Por Mário Beja Santos ||| ​​ Fomos recentemente alertados pelas autoridades britânicas de Saúde para a existência de uma “pandemia oculta” de infeções resistentes a antibióticos, caso as pessoas deixem de lado cuidados e responsabilidades pós-COVID. Os especialistas mais uma vez avisam que tomar antibióticos quando há sintomas de gripe não é a resposta. Muitos tratamentos foram alterados por razões da pandemia, devemos estar cientes de que pode surgir uma pandemia escondida de infeções resistentes a estes fármacos, dentro de pouco tempo.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno dos Santos, garantiu esta semana em Baião que as obras contratadas no PRR "já não poderão ser travadas". O ministro referia-se especificamente a rodovias prometidas há largos anos e que finalmente conseguiram assegurar financiamento no plano de recuperação e resiliência da União Europeia atribuído a Portugal.
Para o governante, nenhuma mudança de ministro ou de governo poderá alterar obras fundamentais para a região do Entre-Douro e Tâmega, como são as ligações de Baião à Ponte da Ermida (para ligar Resende, na margem sul), de Soalhães a Mesquinhata (para servir Cinfães, via barragem do Carrapatelo), do IC 35, entre Penafiel e Entre-os-Rios (substituindo a congestionada e urbana EN106) e ainda a eletrificação da linha do Douro, entre outras obras.
Foram assinados com o Município de Baião os protocolos de financiamento do Acordo de Colaboração ao abrigo do programa 1.º Direito (Estratégia Local de Habitação) e da Requalificação da Estrada Nacional 304-3 entre Teixeira, Gestaçô e Santa Marinha do Zêzere, obra que será executada pela autarquia baionense com o financiamento do Estado.
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Município de Baião

Por Mário Beja Santos ||| ​​ ​Aqui está ele, um Mário de Carvalho que não vem sobre a forma de romance, novela, conto ou teatro, são fogachos que o acometem, como ele diz ao correr da pena, uma absoluta indiferença a epifanias, litanias e nem uma palavra com culpas e desculpas. E avisa discretamente que é muito bem capaz de não ficar por aqui. De maneira que é claro…, por Mário de Carvalho, Porto Editora, 2021, é um carrossel de reminiscências onde predomina este feitiço de revolver matérias sobejamente conhecidas com uma impressão muitíssimo própria, veja-se este breve apanhado sobre as brincadeiras numa escada de ferro:
“As mães nem sonhavam o gozo que eram aqueles saltos na escada das traseiras. Um enorme estrondeio com tudo a estremecer e a ressoar. Ainda vibrava, quando vinham, num susto, à porta da marquise. Até os gatos, milhentos, num pátio térreo ao abandono, suspendiam o lamber e olhavam. Não foi nada, mãe. Não foi nada, tia.
Agora já não se tratava daquela descida sonora, marcha em fila, pés batendo forte na chapa, do topo à base, da base ao topo, coisa para durar, provocando o maior barulho possível, alarmando a vizinhança.
Calem-se com isso, olhem que o senhor Mendes está doente. Pois estaria. Mas não nos deixavam ir para fora daqueles pátios enfiados, muros, azulejos, arames e nespereiras.
Os outros tinham bola de trapos, sempre a desencantá-las debaixo dos carros. Correrias livres pela rua. Empedrados e asfaltos. A nós, restavam as escadas de ferro”.
ra editar.

Por Mário Beja Santos ||| ​​ Em que posso ser útil?, por Pedro Vieira, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2021, é um documento/reportagem de leitura obrigatória para quem pretenda entender a vida acidentada deste país de empregados no comércio e nos serviços, com alta rotação e baixas qualificações, em ambientes despersonalizados e virados para a faturação intensiva. Vamos acompanhar conversas altamente impressivas com trabalhadores essenciais, na generalidade dos casos com baixas remunerações, são eles que estão na linha da frente do atendimento ao público, vamos ficar com uma ideia de como funciona o seu quotidiano e os sonhos que acalentam. O autor recorda-nos que cerca de 45% da população empregada em 2018 tinha apenas o ensino básico completo. “Quase metade das pessoas empregadas tinham-se ficado pelo 9º ano de escolaridade. ​

​– 𝘾𝙧𝙞𝙨𝙩𝙞𝙣𝙖 𝙑𝙞𝙚𝙞𝙧𝙖 𝙚 𝙋𝙚𝙞𝙭𝙤𝙩𝙤 𝙇𝙞𝙢𝙖 𝙨𝙖̃𝙤 𝙤𝙨 𝙫𝙞𝙘𝙚-𝙥𝙧𝙚𝙨𝙞𝙙𝙚𝙣𝙩𝙚𝙨

Pedro Machado, presidente da Câmara de Lousada que iniciou há poucas semanas o terceiro e último mandato autárquico, é o novo presidente da CIM do Tâmega e Sousa.
Foram eleitos também os dois vice-presidentes: Cristina Vieira e Peixoto Lima, presidentes das câmaras de Marco de Canaveses e Celorico de Basto, respetivamente.
Telmo Pinto, depois de quatro anos de trabalho executivo da Comunidade Intermunicipal, vai continuar a ser o Primeiro-Secretário da CIM do Tâmega e Sousa, tendo sido a escolha unânime dos 11 autarcas do território.

[𝗳𝗼𝘁𝗼𝘀 𝗙𝗯 𝗠𝘂𝗻𝗶𝗰𝗶́𝗽𝗶𝗼 𝗱𝗲 𝗟𝗼𝘂𝘀𝗮𝗱𝗮 𝗲 𝗖𝗜𝗠]