Por Mário Beja Santos ||| A definição institucional de febre é que esta se carateriza por uma elevação da temperatura corporal acima da normal variação diurna; esta temperatura varia de acordo com a idade, o grau de atividade, a hora do dia, o meio ambiente, o estado fisiológico e até o próprio local onde é medida. O nosso organismo tem as suas formas de medição, a temperatura corporal é regulada numa região do cérebro, o hipotálamo, é ele que define a temperatura corporal ótima. Embora não exista consenso absoluto acerca dos valores em referência, considera-se que estamos perante uma situação de febre quando a temperatura retal é igual ou superior a 38ºC ou quando a temperatura axilar é igual ou superior a 37,4ºC.
Por Mário Beja Santos ||| Quando, por Manuel Alegre, Publicações D. Quixote, 2020, é um daqueles poemas que nos obrigam a pensar que na sabedoria da idade nos libertamos de muita enxúndia, fica tudo na mensagem essencial, porque o vate se abalança a falar das longas décadas de caminhos percorridos, dos lugares da infância, das travessuras das fronteiras, dos amores jovens, da primavera e do verão, dos muitos sonhos em pôr mais justiça neste mundo, na preocupação ambiental, o que foi viver no exílio a luta contra a ditadura, o ter pedido a Deus que salvasse alguém naquela guerra em que participou, a esperança que nunca desvaneceu depois desse passado quase excessivo “tão grande que talvez outro futuro aí comece”.
Por Mário Beja Santos ||| A chegada do outono faz-se acompanhar de chuvas, mudanças bruscas de temperatura e daí uma maior predisposição para o aparecimento ou exacerbação de certas doenças. Da gripe já temos dado conta das complicações habituais que podem aparecer no aparelho respiratório, um risco agravado nestes tempos de Covid-19. À gripe há que juntar as constipações, que também são infeções respiratórias, manifestam-se com menor gravidade e são distintas da gripe, na sua sintomatologia, apresentam febre ligeira, corrimento ou congestão nasal, bem como tosse e congestão no peito. Têm uma semelhança de sofrimento com parecenças à gripe, quando falamos dos fumadores e dos bronquíticos crónicos, eles sofrem muito com a constipação.
Por Mário Beja Santos ||| A vacina parece ser a palavra mágica para nos fazer dobrar o cabo das tormentas da pandemia. Graças à vacinação, vivemos com mais saúde, poupam-se vidas. Contudo, surgiu uma corrente que nega a importância das vacinas. É verdade que a educação para a Saúde aposta declaradamente no Programa Nacional da Vacinação, mas conviria uma maior mobilização que congregasse todos os profissionais de saúde, os centros de saúde, os estabelecimentos escolares, as autarquias, as misericórdias, as associações que de qualquer modo estão ligadas aos cuidados de saúde (doentes, promotores e consumidores), para se desenvolver um esforço de sensibilização sobre o que é a vacinação e como ela se tornou numa ferramenta indispensável do desenvolvimento humano.
Quer por sessões públicas, quer por reuniões de pais e encarregados de educação, quer no atendimento às futuras mães, quer no próprio ambiente escolar, o mundo das vacinas deveria ter alta prioridade, explicar o que é a vacinação, que elementos se encontram nas vacinas, as vantagens que elas trazem para proteger as pessoas e para derrotar as doenças (recordar que ainda hoje se morre de sarampo), que os planos de vacinas protegem as crianças desde a mais tenra idade contra a poliomielite, a difteria, o tétano, a tosse convulsa, a hepatite B, o sarampo, a rubéola, a papeira, e muito mais. Lembrar a quem nos escuta que foi graças a este plano de vacinação que estamos mais protegidos contra as doenças infeciosas graves, desde a infância até à idade sénior. E que há idades precisas para receber estas doses sucessivas de vacinas (veja-se https://www.sns24.gov.pt/guia/programa-nacional-vacinacao/). |
AutorEdição Mais Norte Categorias |