O Grande Prémio de Motonáutica de Baião F2 foi apresentado esta sexta-feira em Ribadouro pela organização da prova, que tem lugar a 9 e 10 de outubro e integra autarcas, entidade do turismo e federação da modalidade, entre outras entidades locais e regionais.
Paulo Ferreira, presidente da Federação Portuguesa de Motonáutica, anunciou que estarão na prova duas dezenas de pilotos, nomeadamente o português Duarte Benavente e os dois concorrentes do Team Abu Dhabi. A prova de 2021 tem uma redução drástica de orçamento - o Turismo de Portugal deixou de comparticipar - o que tem gerado diversos constrangimentos à organização da prova. Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte e Paulo Pereira, presidente da câmara de Baião garantiram os apoios para a prova deste ano, que esgotou a hotelaria da região, quer nas unidades hoteleiras quer no alojamento local. Município de Baião Turismo do Porto e Norte de Portugal FPM - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE MOTONAUTICA #turismo #motonautica #baiao #ribadouro #portoenorte #maisnorte #portugal Por Mário Beja Santos ||| Tem vindo a ser noticiado o resultado ao inquérito feito por uma associação de consumidores (a DECO), em que, tanto quanto parece, mais de 40% dos inquiridos terão tomado suplementos alimentares com a ideia de melhorar a sua resistência imunitária. Para fazer fé de tais resultados, é bem provável que a par de conhecidas sequelas da pandemia venhamos a ter a prazo novos problemas de saúde. O que nos leva a uma previsão com algum pessimismo? Estes suplementos destinam-se a complementar o regime alimentar normal de acordo com uma decisão médica e sempre com o recurso ao aconselhamento de um profissional de saúde. Estes suplementos nunca foram nem deverão ser usados como substitutos de um regime alimentar diversificado e cuidado.
As obras da Quinta do Paço da Serrana, na freguesia de Oliveira do Douro, um dos maiores investimentos do Município de Cinfães, começaram no final deste mês de setembro, anunciou fonte da autarquia. O investimento global ultrapassa os dois milhões de euros e, garante a fonte autárquica, "vai transformar a quinta onde viveu o explorador cinfanense Serpa Pinto num espaço que será um dos ex-libris da região."
Por Mário Beja Santos ||| A saúde ocular tem vindo a ser desafiada, desde a era digital, pela intensidade de atividades diárias que tinham peso relativo ou diminuto no passado: já víamos televisão, já conduzíamos de noite, mas não líamos com regularidade um livro no ecrã nem tínhamos a intensidade do teletrabalho. Isto para dizer que a doença do olho seco tem que ser encarada com o melhor respeito, está a crescer devido a razões multifatoriais: a mudança climática, o envelhecimento, a multiplicidade de ecrãs. Recorde-se que os olhos se hidratam naturalmente quando se pestaneja e o uso dos ecrãs fixa o olhar, o que contribui para que as pessoas pestanejem menos ou que façam um pestanejo incompleto ou aumentando a abertura palpebral, tudo conjugado temos a secura ocular, o mesmo é dizer a diminuição da qualidade de visão.
Os sintomas mais frequentes são a sensação de corpo estranho ou “areia nos olhos”, ardor, irritação, lacrimejo acentuado, sensibilidade acrescida à luz solar, visão enevoada com sensação de corpos flutuantes e até mesmo intolerância às lentes de contato. É bastante comum verificar-se um agravamento dos sintomas ao fim do dia. Convém ter em conta que certas doenças e afeções podem estar associadas a manifestações de olho seco – é o caso da inflamação das pálpebras, da rosácea, do lúpus, da artrite reumatoide, da diabetes, de perturbações da tiroide, da deficiência da Vitamina A, entre outras. ➲ Medida deverá abranger mais de 350 famílias
"A Estratégia Local de Habitação de Cinfães prevê um investimento de aproximadamente 28 milhões de euros nos próximos 4 anos e visa resolver os problemas habitacionais de várias famílias cinfanenses. O objetivo é promover o acesso a uma habitação adequada às pessoas que vivem em condições de maior precariedade e que não dispõem de capacidade financeira. Na Estratégia Local de Habitação de Cinfães está previsto integrar em habitação social 78 famílias, no regime de arrendamento acessível 97 famílias e na reabilitação 177 famílias. O documento foi aprovada na Assembleia Municipal de Cinfães e é o culminar de alguns meses de trabalho, com a colaboração da Rede Social do Município e das Juntas de Freguesia, das IPSS’s e das famílias Cinfanenses. Uma vez concluído este processo, as situações identificadas na Estratégia Local de Habitação vão agora ser candidatadas ao 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, projeto gerido pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P." #habitação #cinfães #1direito [info] Município de Cinfães [imagem] IHRU Por Mário Beja Santos ||| Este livro é um tesouro, tem joias de diferente quilate, para banquetes de festa ou pratos quotidianos, mergulha na antropologia, dá-nos conta de um trabalho entusiástico de recolha e análise daquilo que é verdadeiramente nosso, pilares de uma gastronomia e gastrofilia com certificado de origem, impossível gostar das coisas da mesa e não conhecer o seu conteúdo: A Vida Secreta da Cozinha Portuguesa, por Guida Cândido, Publicações Dom Quixote, 2020. Logo a síntese que a autora nos dá sobre livros de cozinha, matrizes para tudo quanto é peixe do mar e de rio, vem do açougue, da capoeira e da caça, que se colhe na horta ou é espoado, as muitas doçarias. Boias de sinalização para tudo quanto se chama pescado há desde as ameijoas a bulhão pato, caldeiradas e escabeches, sardinhas assadas, pataniscas e pasteis ou bolinhos de bacalhau, mas também enguias, lampreias e sável. No capítulo das carnes temos alcatras assados, cozidos, ensopados, iscas e tripas, alheiras, leitão, papas de sarrabulho e rojões, mas há lugar para cabidelas, canjas, arroz de pato, o capão e o coelho à caçador. Guida Cândido não se limita ao receituário, lembra quem escreveu sobre esta ou aquela iguaria, por exemplo falando do cozido à portuguesa, refere um texto de Ramalho Ortigão nas Farpas que narra um jantar, por ocasião do aniversário do rei D. Luís, em 1872, em que se havia jantado o cozido. Chasqueando sobre os entusiasmos da iguaria, escreve que os portugueses “rejeitam as ostras, querem o seu velho cozido pomposo e banal, grave e inepto, sem sabor e despótico, feito de carne do acém, com a capinha de gordura por cima, o chouriço, estando a um lado como um pajem severo e gordo, ao outro lado o toucinho oleoso e mole, bulindo e transpirando como um pregador varatojano; e em volta da travessa os frutos da terra – mais vis e mais desprezados que o boi – as batatas e as cenouras, prostradas a uma distância respeitosa. Amam o cozido, porque ele lhes dá uma lembrança saudosa, uma imagem simbólica da velha Corte, da velha política, do velho regime em que foram criados e em que viveram com o valor e com a honra”.
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AutorEdição Mais Norte Histórico
Março 2023
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