– Melhores momentos da visita do primeiro-ministro António Costa ao novo Centro Cultural de Baião, que teve lugar na sexta-feira, 21 de abril. – Discursos de Paulo Pereira, presidente da Câmara de Baião e de António Costa. #mosteirodeancede #baião #centrocultural #antoniocosta Município de Baião Mosteiro de Santo André de Ancede Por Mário Beja Santos ||| Voltamos aos ensinamentos da insigne reumatologista Mário Viana de Queiroz. Numa obra sobre reumatologia geriátrica observa que os reumatismos ocupam o primeiro lugar da prevalência das doenças crónicas, além de serem as doenças de maior morbilidade, são as responsáveis pelos internamentos hospitalares mais prolongados; os medicamentos “antirreumáticos” ocupam o primeiro lugar na lista de vendas da indústria farmacêutica e os reumatismos são o grupo de doenças que originam maior número de perdas de dias de trabalho e maior número de reformas por invalidez.
Há muitas doenças reumáticas, basta recordar a artrite reumatoide, a esclerose sistémica, a gota, as lombalgias e espondilose. Mas vamos fazer referência à fibromialgia que, deploravelmente, ainda uma parte da entidade médica desvaloriza. Ela caracteriza-se por dor músculo-esquelética difusa e crónica, fadiga, que não melhora com o repouso, por dor numa série de pontos. Por Mário Beja Santos ||| O mínimo que se pode dizer da mais recente incursão do pensador e ensaísta Marcello Duarte Mathias é que concebeu e concretizou uma antologia do pensamento nacional contemporâneo de uma forma perfeitamente original: O Português visto por (alguns) Portugueses, Publicações Dom Quixote, 2023. É uma leitura que não deixará ninguém indiferente pelo acicate reflexivo a que nos obriga, momentos há em que andaremos por ali a rabiar, numa tentativa de formar uma opinião consistente sobre o que é ser português, com tais e tantas poliédricas opiniões.
A subtileza é a de pôr ao despique um conjunto de autores dos séculos XX e XXI, desde os finais da monarquia até ao tempo presente, dá-se a cada um dos autores antologizados a oportunidade de tratar perfis, ressaltar qualidades e defeitos, virtudes e imperfeições, sobre o que antigamente se chamava a alma portuguesa; há mesmo gente intempestiva e detentora de desabafos brutais, no final, cada um deles dá um contributo para que o leitor se avenha com a resposta que lhe aprouver, a cada um de nós cabe sentenciar quanto à individualidade do português e se ele possui mesmo um caráter distintivo, no arrebol de tantos olhares. Chegamos ao final da leitura e está tudo fica em aberto. |
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