Como gastam os Portugueses – endividamento, hábitos de consumo, importações e exportações, por Susana Peralta, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2020, custa 1€ e vale muitíssimo a pena. A autora diz ao que vem, em dezenas de páginas: caraterizar a evolução do rendimento dos Portugueses, e como este é dividido entre consumo e poupança, a informação de que dispomos sobre Saúde, Turismo, Cultura e Energia; como a informação sobre o consumo das famílias pode ser utilizada para caraterizar situações de pobreza.
Por Mário Beja Santos ||| Dito abreviadamente, estas fibras são componentes dos alimentos de origem vegetal (de cereais, leguminosas e hortofrutícolas), imprescindíveis para a manutenção da nossa saúde. Cerca de 40% das nossas necessidades alimentares exige produtos hortícolas e frutos, excelentes fontes de fibras. Estas são conhecidas pelo seu papel regulador do trânsito intestinal mas têm outros desempenhos de grande importância, como sejam o controlo e a prevenção do excesso de peso, da diabetes, do excesso de colesterol, contribuindo para a diminuição do risco da doença cardiovascular, e muito mais. Há dois tipos de fibras, as solúveis e as insolúveis, por vezes estes dois tipos encontram-se presentes no mesmo alimento. Acabam por se complementar num regime alimentar orientado para a saúde e para o bem-estar.
Por Mário Beja Santos ||| Damos primazia ao que os outros pensam de nós, não é por acaso que se editam regularmente os testemunhos de estrangeiros que há séculos nos visitam. Obviamente que temos orgulho em falar das nossas expedições, daí a riquíssima literatura de viagens, abarcando vários continentes. Mas o nosso olhar sobre a Europa só ganhou persistência a partir do Iluminismo, umas vezes devido aos exilados que aproveitaram as suas itinerâncias para deplorar o nosso atraso, o estarmos na cauda da Europa, não geograficamente mas nos indicadores da civilização e cultura; outras vezes, comparando usos e costumes, detemos relatos magníficos daqueles que levavam princesas a casar em vários reinos europeus, daí procurando extrair ensinamentos. Mas de dentro para fora, e a olhar a Europa, o que de mais consistente ficou ao longo dos séculos foi a desconfiança e a animosidade constante da ameaça espanhola, que se equilibrou em diferentes tabuleiros: contando incondicionalmente com a cultura francesa, confiando no Tratado de Windsor, aguardando o beneplácito do Vaticano; e aceitando a enxurrada migratória a partir dos finais dos anos 1950, partindo às fornadas gente para a França, a Alemanha Federal, o Benelux, sobretudo, cultura terá vindo pouca, tiniu mais o valor da remessa dos imigrantes.
◉ Por BEJA SANTOS ||| A pandemia veio a suscitar, com caráter de permanência, a nossa atenção para medidas estritas de higiene e de desinfeção. A questão não é nova, recordo as preocupações, há poucos anos atrás, com o contágio da Gripe A; mas há também as chamadas de atenção para a prevenção das infeções e a alteração dos comportamentos no tratamento das pequenas lesões e dos ferimentos ligeiros. A situação não se confina somente às nossas casas, nos hospitais e outras instituições de saúde os antisséticos são muito usados porque existe o risco potencial da infeção nosocomial, havendo que a controlar com substâncias químicas que destruam ou inibam o crescimento desses meios de infeção. Veja-se como nas farmácias se desinfetam as superfícies, sobretudo as da área de atendimento, onde é maior o contato e onde os utentes têm maior possibilidade de se contagiar. Mas convém distinguir alguns conceitos.
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