Por MARCO GARCÊS - No âmbito da elaboração de um artigo científico, integrado no Mestrado em Gestão e Negócios, efetuei um estudo sobre o desemprego nos licenciados residentes na região Tâmega e Sousa, do qual partilho, abaixo, um resumo sobre o mesmo A degradação das condições do mercado de trabalho, sobretudo para os desempregados com dade superior a 35 anos é um facto com o qual os indivíduos e as instituições nacionais têm de lidar no contexto atual. O crescente número de licenciados, a demora no ajustamento estrutural da economia e a conjuntura económica atual têm proporcionado processos de reinserção profissional mais longos e complexos. Este artigo apresenta os resultados de uma investigação, cujo objetivo central passou por conhecer melhor o desemprego nos licenciados, em especial na faixa etária entre os 35 e os 44 anos, na zona do Tâmega e Sousa. Com suporte em 50 entrevistas a desempregados licenciados residentes na Região do Tâmega e Sousa, o presente artigo pretendeu contribuir para analisar o tipo de procura de emprego pelos licenciados, em Portugal, e compreender em que medida explicam diferentemente os resultados obtidos, medidos pelo tempo que demora a obter um emprego e pela sua qualidade.
Embora esta realidade, do desemprego, seja um tema muito debatido, a ideia de estudar este tema deu origem à hipótese I – a determinação do coeficiente da correlação de Pearson entre as variáveis tempo de desemprego e a procura por parte dos empregadores, através da quantidade de entrevistas à população qualificada desempregada na região do Tâmega e Sousa, verificou-se que existe uma correlação positiva, ou seja, veio demonstrar que quanto mais tempo se estiver numa situação de desemprego, a procura de emprego dessas pessoas vai diminuir com o tempo, o que vai levou a que a maioria dos inquiridos afirmasse já não fazer uma procura ativa de emprego. Foi também estudada a correlação das características intrinsecamente diferentes do funcionamento do mercado de trabalho nacional atualmente, na hipótese II, comparando por um lado a evolução do desemprego total e do desemprego nos licenciados e por outro a comparação da evolução do desemprego em Portugal comparado com a média europeia, o que permitiu concluir que a evolução do desemprego em Portugal, comparada com o verificado na União Europeia, somente a partir do ano de 2010, a percentagem do desemprego verificada em Portugal ultrapassou a média europeia, diferença que se se acentua com a entrada do Programa de Ajustamento em Portugal em 2011, por conseguinte, verifica-se que existe uma relação direta entre o total de desempregados e o número de desempregados licenciados, uma vez que ambos aumentaram ao longo dos últimos anos. Dr. Marco Garcês
0 Comentários
Por ARMANDO MIRO – Jornalista
Verão é estação de “toleima”. Já estamos habituados, e por isso não ligamos às barbaridades que se dizem e até às que se fazem. Porém, há coisas que, sendo demasiado sérias, acabam por produzir os seus efeitos nefastos. Há até quem, sabendo disso, se aproveita para dar as facadas. No fim de tudo é sempre o mesmo a sofrer e a pagar: O Zé, seja ele trabalhador, desempregado ou reformado... Há alguma falha orçamental? Vai-se a eles... Uns quantos, que são poucos e por isso poderosos, acham-se ungidos e detentores do poder e da verdade absoluta. Além do confisco permanente onde lhes cheire a matéria colectável, peroram e legislam explicando o seu efeito como se fosse precisamente o contrário do que é. Por cá disfarça-se a ignorância com tiradas de arrogância. Lá fora amoucha-se a grimpa como obedientes e fiéis servidores. Não haverá escrutínio para esta gente? Por ARMANDO MIRO – Jornalista
A idade traz-nos a vantagem das experiências vividas - sejam reais ou do conhecimento - para a análise das coisas, mas os inconvenientes são bem desagradáveis pois não se aprendeu nada com a(s) H(h)istória(s). Repetem-se os erros, e não se vislumbra um horizonte plausível para a sua correcção. Persiste-se nos dogmas em que cada un acredita, não se tolera o argumentário, exibe-se cátedra real ou inventada para refrear o contraditório, e excluem-se os que não sendo por nós são contra nós. E não é só nas guerras, pois proliferam cada vez mais como cogumelos por todo o lado, nas religiões que as suportam ou lhes servem de bandeira, ou mesmo na Economia. Aqui a exploração do homem pelo homem há muito “evoluiu” para de país por outro país, até chegar à globalização - ou lá o que isso quer que seja – que não consegue apontar e descobrir, antes encobre, a grande Finança e os Mercados que esmifram a pequenada até ficar sem pele nem osso. Como a riqueza real não será nem um décimo da que circula nas contabilidades financeiras, pois já nem sequer circula papel antes se assenta no rol das memórias virtuais, e tendo em conta o que por aí se vê e muito pior será o que nem se sonha, seria interessante obrigar a que cada um mostrasse o valor real em que assenta a sua escrita. Por ARMANDO MIRO – Jornalista
A nova revista «Mais Norte» alarga a sua influência e território, beneficiando da grande experiência e tradição dos antecessores, seja a publicação em si, sejam os seus fazedores. Que a longa vida e sucesso que lhes auguro se reflicta nessa Região. Cá fica á espera no meio dela... De cada vez que se perspectivam mudanças partidárias, e não é só no PS, rebobino o filme para relembrar temas requentados. Um dos que mais cheira a esturro é o do número de deputados. Como a generalidade aponta para a diminuição, algo simplista e demagógica na sua formulação, recorda-me a sugestão de um amigo que diz que seria suficiente um por partido. Ele teria o comando dos bonecos sentados no hemiciclo, em número correnspondente aos eleitos por cada uma das formações, e assim se fariam as votações. Como qualquer redução só traz diminuição da representatividade regional, agravada no interior, por que não propor o mesmo número por cada círculo? Ou a redução ser apenas nos de Lisboa e do Porto? Respondendo à demagogia do mesmo modo, passo adiante pois o assunto agora é outro. Trata-se do “trabalho” dos eleitos para nos representarem e, assim, nos governarem e defenderem, dizendo-se a propósito que ele é muito mas é «invisível», ou seja, nas comissões e outras coisas do estilo. É assim que as coisas funcionam?
|
AutoresBEJA SANTOS Arquivo
Junho 2016
Categorias
Tudo
|