Por: BEJA SANTOS – A última obra de Vasco Graça Moura foi “A Identidade Cultural Europeia”, Fundação Francisco Manuel dos Santos, novembro de 2013. Graça Moura detinha diferentes valências para falar sobre o que escreveu, com propriedade, acutilância e até desencanto: foi um extraordinário tradutor de algumas das figuras mais sonantes da cultura europeia como Dante, Petrarca, Shakespeare, Racine, Voltaire e Rilke; foi camonista e o autor de “Os Lusíadas” tem lugar supremo nesta narrativa; comissariou exposições como as comemorações dos descobrimentos e a presença de Portugal na Expo 92; foi deputado ao Parlamento Europeu. A história da Europa era-lhe familiar e a problemática da identidade europeia perseguiu-o constantemente na política e na ficção.
Por: BEJA SANTOS –Em 2010, Riccardo Marchi, um investigador das Direitas portuguesas organizou o seminário “As raízes profundas não gelam? – Ideias e percursos das direitas portuguesas”. Interpelado na ocasião sobre as razões desta organização, explicou que não dispúnhamos de um instrumento bibliográfico que proporcionasse aos interessados na panorâmica histórica e ideológica sobre os percursos das Direitas portuguesas. O somatório de todas estas intervenções é hoje um livro incontornável para quem queira estudar as ideias políticas e ajuizar a singularidade e a vitalidade do fenómeno das Direitas em Portugal: “Ideias e Percursos das Direitas Portuguesas”, coordenação de Riccardo Marchi, Texto Editores, 2014.
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Junho 2016
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