Por ARMANDO MIRO – Jornalista
A idade traz-nos a vantagem das experiências vividas - sejam reais ou do conhecimento - para a análise das coisas, mas os inconvenientes são bem desagradáveis pois não se aprendeu nada com a(s) H(h)istória(s). Repetem-se os erros, e não se vislumbra um horizonte plausível para a sua correcção. Persiste-se nos dogmas em que cada un acredita, não se tolera o argumentário, exibe-se cátedra real ou inventada para refrear o contraditório, e excluem-se os que não sendo por nós são contra nós. E não é só nas guerras, pois proliferam cada vez mais como cogumelos por todo o lado, nas religiões que as suportam ou lhes servem de bandeira, ou mesmo na Economia. Aqui a exploração do homem pelo homem há muito “evoluiu” para de país por outro país, até chegar à globalização - ou lá o que isso quer que seja – que não consegue apontar e descobrir, antes encobre, a grande Finança e os Mercados que esmifram a pequenada até ficar sem pele nem osso. Como a riqueza real não será nem um décimo da que circula nas contabilidades financeiras, pois já nem sequer circula papel antes se assenta no rol das memórias virtuais, e tendo em conta o que por aí se vê e muito pior será o que nem se sonha, seria interessante obrigar a que cada um mostrasse o valor real em que assenta a sua escrita.
Por ARMANDO MIRO – Jornalista
A nova revista «Mais Norte» alarga a sua influência e território, beneficiando da grande experiência e tradição dos antecessores, seja a publicação em si, sejam os seus fazedores. Que a longa vida e sucesso que lhes auguro se reflicta nessa Região. Cá fica á espera no meio dela... De cada vez que se perspectivam mudanças partidárias, e não é só no PS, rebobino o filme para relembrar temas requentados. Um dos que mais cheira a esturro é o do número de deputados. Como a generalidade aponta para a diminuição, algo simplista e demagógica na sua formulação, recorda-me a sugestão de um amigo que diz que seria suficiente um por partido. Ele teria o comando dos bonecos sentados no hemiciclo, em número correnspondente aos eleitos por cada uma das formações, e assim se fariam as votações. Como qualquer redução só traz diminuição da representatividade regional, agravada no interior, por que não propor o mesmo número por cada círculo? Ou a redução ser apenas nos de Lisboa e do Porto? Respondendo à demagogia do mesmo modo, passo adiante pois o assunto agora é outro. Trata-se do “trabalho” dos eleitos para nos representarem e, assim, nos governarem e defenderem, dizendo-se a propósito que ele é muito mas é «invisível», ou seja, nas comissões e outras coisas do estilo. É assim que as coisas funcionam? |
AutoresBEJA SANTOS Arquivo
Junho 2016
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