Por BEJA SANTOS -
A Direção-Geral do Consumidor produziu uma brochura sobre estas comunicações eletrónicas que tantas vezes nos atarantam, são desorientações que nos podem sair caro. O leitor poderá encontrar o texto na íntegra em www.consumidor.pt ou https://www.facebook.com/dgconsumidor. Vamos ao essencial, às questões de sobrevivência. Estamos a falar dos serviços que são disponibilizados mediante remuneração: televisão, telefone fixo e móvel e acesso à internet fixa e móvel como os operadores oferecem um conjunto diversificado de serviços, a primeira coisa é comparar e escolher a melhor oferta. Quando quer comparar as ofertas, os elementos prioritários a ponderar são: serviço que é oferecido, o preço (tarifário; mensalidade; preço de instalação; preço de ativação; promoções…); períodos de fidelização, quando existem; condições de cancelamento e de renovação do contrato. Os operadores deverão ser prudentes nas suas promessas publicitárias. Por exemplo, a expressão “ilimitado” só deve ser utilizada para ofertas que sejam efetivamente sem limites ou restrições ao longo de todo o período de duração do contrato. De há muito que estamos habituados a que as Edições 70 publiquem obras de invulgar qualidade gráfica e científica. O que abona o aplauso que endereçamos a “100 anos de fotografia científica em Portugal”, coordenação de Fernanda Madalena Costa e Maria Estela Jardim, Edições 70, 2014. Obra incontornável, adiante se verá. No século XIX, o desenvolvimento da fotografia será muitíssimo bem acolhido pelas especialidades científicas e, como círculo virtuoso, assistir-se-á ao incremento de novas técnicas fotográficas, tratou-se de um casamento perfeito. Como aliás se diz na introdução da obra, a ciência foi muitas vezes o motor do desenvolvimento da fotografia. Este admirável novo mundo da cultura visual irá popularizar a ciência, a imagem fotográfica passará para o primeiro plano dos grandes eventos. Na Grande Exposição de Londres, de 1851, uma das maiores atrações foram as fotografias científicas astronómicas; a fotografia da Lua deu brado. Os cientistas, caso do Príncipe Alberto I de Mónaco, grande explorador oceanográfico, exibiu fotografias e instrumentos oceanográficos na Exposição Universal de Paris de 1889.
POR BEJA SANTOS - Há três nomes indispensáveis, na literatura portuguesa do século XX, para estudar a essência do castiço e do vernacular: Aquilino Ribeiro, Tomaz de Figueiredo e João de Araújo Correia. Perde-se muito por estes três nomes não serem praticamente conhecidos pelas novas gerações. Foram três operários laboriosos no levantamento, de acordo com as regiões observadas nas suas obras, de vocábulos de um mundo rural que hoje desapareceu; deixaram-nos o registo mais espantoso de usos e costumes do Norte do país, da fidalguia e do povo, dos produtos da terra, da arreigada religiosidade do povo, e escreveram como nunca mais se voltará a escrever, com um desvelado encanto. Por Beja Santos - Biografia originalíssima, bem urdida, esclarecedora, sabe abraçar num percurso aliciante os quarenta anos do Ar.Co, uma escola alternativa que se empenhou, na fase final do regime de Marcello Caetano, em encontrar uma resposta a todos aqueles que não aceitavam (e não aceitam) o ensino convencional das Belas Artes e da comunicação visual. “NÃO, uma biografia do Ar.Co”, por Maria Antónia Oliveira, Sistema Solar, 2014, é uma viagem à génese e às vicissitudes do ensino ministrado no n.º 19 da Rua de Santiago, ali bem perto do miradouro de Santa Luzia e à escola de Almada. |
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Junho 2016
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