Por BEJA SANTOS - Vai para 70 anos e o Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry continua a encantar graúdos e petizes. Há razões de sobra para que este idílio se renove espontaneamente: as metáforas em que o mundo é nossa casa, em que a felicidade dos seres humanos é diretamente proporcional ao cuidado e dedicação a pessoas, animais, fauna e flora, em se saber ser terno como amiudadamente é referido: “Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível para os olhos”. E se a leitura é magnífica, num texto económico que ganha luminosidade com as próprias ilustrações daquele grande escritor que até foi piloto de guerra, está aberto o convite para explorar todas as potencialidades de o livro e a sua imorredoira mensagem chegarem aos mais novos. Em belíssima edição, o Principezinho transforma-se em livro com puzzles, ajuntam-se as peças e as mensagens de doçura e daquilo que hoje podíamos chamar desenvolvimento sustentável são da melhor apreensão pedagógica: “Era uma vez um Principezinho que vivia num planeta que era pouco maior do que ele: lá havia muitos vulcões. Se fossem limpos com regularidade, podiam ser usados para cozinhar. Nesse planeta também havia algumas plantas. O Principezinho gostava especialmente da sua flor vermelha. Para ele, ela era única em todo o universo e ele satisfazia todos os desejos”. |
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Junho 2016
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