Por BEJA SANTOS – Uma das poucas semelhanças entre os gigantes literários e as categorias de escritores que vão pela escala abaixo é a (quase sempre) triste sorte que está reservada aos chamados escritos esparsos, uma categoria muito diversificada onde cabem prefácios, posfácios, comunicações espúrias, artigos de jornais, teor de entrevistas, e algo mais. Desta desvalorização perante os auditórios se podem queixar um José Saramago, um Oscar Wilde ou um Jean Cocteau. Deste, a Sistema Solar publicou em Março com tradução e apresentação de Aníbal Fernandes um conjunto de textos de rara beleza que só servem para alevantar a categoria de um génio que se dispersou pelo teatro, pelas artes plásticas, não se eximiu à atração musical e à poesia sublime: Visão invisível. |
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Junho 2016
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