Por ARMANDO MIRO – Jornalista
Verão é estação de “toleima”. Já estamos habituados, e por isso não ligamos às barbaridades que se dizem e até às que se fazem. Porém, há coisas que, sendo demasiado sérias, acabam por produzir os seus efeitos nefastos. Há até quem, sabendo disso, se aproveita para dar as facadas. No fim de tudo é sempre o mesmo a sofrer e a pagar: O Zé, seja ele trabalhador, desempregado ou reformado... Há alguma falha orçamental? Vai-se a eles... Uns quantos, que são poucos e por isso poderosos, acham-se ungidos e detentores do poder e da verdade absoluta. Além do confisco permanente onde lhes cheire a matéria colectável, peroram e legislam explicando o seu efeito como se fosse precisamente o contrário do que é. Por cá disfarça-se a ignorância com tiradas de arrogância. Lá fora amoucha-se a grimpa como obedientes e fiéis servidores. Não haverá escrutínio para esta gente? Por ARMANDO MIRO – Jornalista
A idade traz-nos a vantagem das experiências vividas - sejam reais ou do conhecimento - para a análise das coisas, mas os inconvenientes são bem desagradáveis pois não se aprendeu nada com a(s) H(h)istória(s). Repetem-se os erros, e não se vislumbra um horizonte plausível para a sua correcção. Persiste-se nos dogmas em que cada un acredita, não se tolera o argumentário, exibe-se cátedra real ou inventada para refrear o contraditório, e excluem-se os que não sendo por nós são contra nós. E não é só nas guerras, pois proliferam cada vez mais como cogumelos por todo o lado, nas religiões que as suportam ou lhes servem de bandeira, ou mesmo na Economia. Aqui a exploração do homem pelo homem há muito “evoluiu” para de país por outro país, até chegar à globalização - ou lá o que isso quer que seja – que não consegue apontar e descobrir, antes encobre, a grande Finança e os Mercados que esmifram a pequenada até ficar sem pele nem osso. Como a riqueza real não será nem um décimo da que circula nas contabilidades financeiras, pois já nem sequer circula papel antes se assenta no rol das memórias virtuais, e tendo em conta o que por aí se vê e muito pior será o que nem se sonha, seria interessante obrigar a que cada um mostrasse o valor real em que assenta a sua escrita.
Por BEJA SANTOS –
Por: BEJA SANTOS –Em 2010, Riccardo Marchi, um investigador das Direitas portuguesas organizou o seminário “As raízes profundas não gelam? – Ideias e percursos das direitas portuguesas”. Interpelado na ocasião sobre as razões desta organização, explicou que não dispúnhamos de um instrumento bibliográfico que proporcionasse aos interessados na panorâmica histórica e ideológica sobre os percursos das Direitas portuguesas. O somatório de todas estas intervenções é hoje um livro incontornável para quem queira estudar as ideias políticas e ajuizar a singularidade e a vitalidade do fenómeno das Direitas em Portugal: “Ideias e Percursos das Direitas Portuguesas”, coordenação de Riccardo Marchi, Texto Editores, 2014.
|
AutoresBEJA SANTOS Arquivo
Junho 2016
Categorias
Tudo
|