BARRAGEM DO TUA: Iniciativa dos produtores de vinho do Douro não consegue travar construção da EDP1/7/2014
A iniciativa de dezena e meia de produtores de vinho do Douro de enviarem uma carta à UNESCO a pedir a suspensão imediata da barragem de Foz Tua é altamente louvável mas ao mesmo incompreensível por essa posição estar a ser tomada numa altura em que a construção da barragem está numa fase de “não retorno”, ou seja, não tem mais condições de ser travada.
As mais recentes fotos da EDP sobre o empreendimento, que apresentamos, mostram a fase muito adiantada da obra. O paredão da barragem (e o seu coroamento) ficarão fechados dentro de poucos meses, como se pode comprovar pelas imagens, disponíveis no site “a nossa energia”. O que está acontecer no Tua ocorreu no Sabor anteriormente. Os protestos contra o aproveitamento que destruiu um importante vale – a barragem está quase concluída, devendo entrar em produção ainda este ano, segundo o site da EDP – foram sendo ouvidos quer antes quer durante a construção, mas o governo de José Sócrates sempre fez “ouvido moucos” aos apelos dos ambientalistas e das mais variadas figuras da sociedade portuguesa. Os planos diretores municipais (PDM) de cinco municípios do Alto Tâmega – Ribeira de Pena, Boticas, Cabeceiras de Basto, Chaves e Vila Pouca de Aguiar –, foram suspensos pelo Governo para permitir a construção das três barragens do Alto Tâmega concessionadas à Iberdrola. A resolução foi aprovada esta semana em Conselho de Ministros e publicada esta sexta-feira em Diário da República.
A decisão do Conselho de Ministros também aprovou a aplicação de medidas preventivas nos cinco concelhos afetados pela construção das barragens de Gouvães, do Alto Tâmega e de Daivões. A suspensão tem a validade de dois anos. Por questões ambientais, a quarta barragem do Alto Tâmega (Padroselos) foi suspensa e saiu da lista de concessão à espanhola Iberdrola. DOURO VERDE: Grande adesão dos empreendedores aos "serões de aldeia" organizados pela Dolmen19/6/2014
– Quarto debate esta quinta-feira em Marco de Canaveses Os empresários turísticos e empreenderes do Douro Verde, um território que agrupa municípios do Tâmega e Sousa (Amarante, Baião, Marco de Canaveses e parte de Penafiel) e Douro Sul (Resende e Cinfães), têm aderido em grande número aos “Serões de Aldeia” que a Cooperativa Dolmen tem vindo a organizar desde meados de maio. Os investidores nos territórios rurais mostram estar atentos às oportunidades que lhes abre o novo quadro comunitário (até 2020), nomeadamente quanto ao acesso aos financiamentos. Aliás, uma garantia deixada no primeiro jantar-debate, pelo presidente da CCDR Norte, Emídio Gomes, é a “discriminação positiva” para os territórios de baixa densidade, estando prometidos concursos abertos apenas a esses territórios, onde naturalmente se encaixa a área do Douro Verde. A Dolmen, presidida desde há alguns anos por Telmo Pinto e que é o órgão de gestão do ProDer na região, escolheu um empreendimento turístico em cada um dos municípios para realizar os seis serões-debate. Imagens do encontro-debate de Porto Antigo, em Cinfães.
O restaurante da Pensão Borges, em Baião, famoso pelo seu anho assado com arroz no forno, assumiu a gestão do novo restaurante Tormes, na sede da Fundação Eça de Queiroz (FEQ), em Santa Cruz do Douro, naquele concelho, entidade com a qual já colaborava em eventos. O responsável do restaurante, António Pinto, promete recriar iguarias queirosianas, mas o restaurante terá igualmente um serviço à lista. O restaurante, inaugurado há poucos dias, funcionará de terça a domingo e no verão estará aberto ao almoço e jantar. A unidade tem ainda capacidade para atender grupos, desde que previamente marcados.
A presidente da FEQ, Maria da Graça Salema de Castro, salientou que a inauguração deste restaurante enquadra-se no objetivo de “dotar a Fundação de uma estrutura económica e financeira duradoura e sustentável que permita continuar o seu objetivo iminentemente cultural: a difusão do imortal escritor e da sua obra”. No audio, cortesia da Rádio Montemuro, António Pinto explica como vai funcionar a unidade de restauração. RESTAURAÇÃO: Reajustar foi a receita anticrise, afirma o chef Marco Gomes, do restaurante Foz Velha10/6/2014
O chef Marco Gomes conhece muito bem o que significa o verbo reajustar. No seu restaurante, o conhecido e apreciado Foz Velha, no Porto, também teve de se adaptar aos tempos difíceis. O IVA subiu de 13 para 23% e, ao contrário, o poder de compra caiu, fazendo, por sua vez, cair o consumo. “Tivemos que reajustar a nossa estrutura”, afirmou Marco Gomes em entrevista à Mais Norte, onde nos revela a sua receita anticrise.
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Outubro 2016
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