UNIVERSIDADES: Aluno da UTAD presente em conferência americana convidado a participar em 20155/8/2014
O aluno de Mestrado em Engenharia Mecânica da UTAD, André Teixeira, que esteve na semana passada nos Estados Unidos a participar numa conferência sobre Energia em Baltimore, no Maryland, foi convidado a integrar a organização da edição 2015 da ASME Power Conference. André Teixeira, natural de Amarante, vai ter ainda o seu trabalho de investigação publicado em breve na Library of Congress (White House, http://www.loc.gov/). André Teixeira adiantou "que a apresentação do seu trabalho de investigação mereceu o interesse de vários elementos da ASME e de empresas presentes", o que terá contribuído para o convite para regressar no próximo ano. ![]() Um aluno da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), finalista de Mestrado em Engenharia Mecânica, vai defender numa conferência em Baltimore (Maryland, USA), entre 28 e 31 de julho, um trabalho de investigação sobre “a possibilidade de utilização do gás proveniente da biomassa em motores de combustão interna”. André Teixeira, natural de Amarante, é o único estudante universitário europeu a competir numa conferência onde vão estar mais oito jovens de outros continentes – seis americanos e dois chineses. O trabalho da autoria de André Teixeira (“Syngas combustion analysis using an experimental and numerical approach”), que teve a colaboração de dois outros estudantes da UTAD – Nuno Couto e Sandra Teixeira –, será apresentado na última semana de julho na ASME 2014 Power Conference, um fórum anual de promoção da ciência relacionada com a engenharia mecânica. A ASME [American Society of Mechanical Engineers, no acrónimo inglês, que se pode traduzir por Sociedade Norte-americana de Engenheiros Mecânicos] é a associação profissional dos engenheiros mecânicos dos Estados Unidos e foi fundada em 1880. A Plataforma Salvar o Tua (PST), pela voz do seu Coordenador Técnico, João Joanaz de Melo, acusa a EDP de vários incumprimentos na construção da barragem, nomeadamente o denominado “plano de imobilidade”. Além disso, enfatiza a associação, a barragem tem apenas construído cerca de 2% do seu volume total, pelo que pode ser parada a qualquer momento.
Segundo Joanaz de Melo, “o que é importante na posição dos viticultores [do Douro] é que ela foi tomada, e reuniu um número elevado de produtores representando marcas importantes”, não considerando que a posição já vem tarde. “Muitos destes produtores já se tinha manifestado antes contra a barragem de Foz Tua, em público ou em privado, alguns por ocasião da aprovação da barragem em 2009, outros quando da missão da UNESCO em 2012. Simplesmente, como não tinham à sua disposição a máquina de propaganda da EDP e do Governo, nem um movimento organizado, as suas posições foram ignoradas.” Quatro associações ambientalistas portuguesas e uma espanhola – Quercus, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), Coordenadora de Afetados pelas Grandes Barragens e Transvases (COAGRET) e Ecologistas en Acción – também apelam ao Governo português que trave a construção das barragens do Alto Tâmega, consideradas completamente inúteis para o sistema de produção hidroelétrico nacional.
Segundo as associações ibéricas, a construção das três barragens da Alto Tâmega são empreendimentos i”núbeis e prejudiciais para a economia e para o ambiente. No comunicado assinado pelas organizações, é dito que este empreendimento – a concessão à espanhola Iberdrola inclui três barragens na bacia do rio Tâmega – é "inútil, extremamente caro, prejudicial para o desenvolvimento local, com impactes sociais e ambientais gravosos”. O Governo PSD/CDS insiste na construção das chamadas “barragens inúteis” lançadas pelo Governo de José Sócrates, que são as novas PPP (parcerias público-privadas), como acusam os ambientalistas. Apesar de recentemente ter sido anunciado que os empreendimentos hidroelétricos da bacia do rio Tâmega seriam adiados devido a dificuldades de financiamento e de programação das linhas da rede elétrica, o ministro da Energia, Jorge Moreira da Silva, veio agora à região anunciar o arranque das três barragens do Alto Tâmega (da Iberdrola) e da celebração do contrato para a construção da de Fridão (da EDP) já em setembro.
Estes anúncios surgem numa altura em que aumenta a contestação à construção da barragem de Foz Tua, considerada também “uma inutilidade” pelas associações defensoras do ambiente e ainda pelos produtores de vinho do Douro e figuras públicas de diversos quadrantes. “A EDP está a construir no rio Tua uma barragem que custará 1.700 milhões de euros (duas pontes Vasco da Gama), para uma produção eléctrica insignificante. Sabes porquê? É uma Parceria Público-Privada, quem paga és TU! São mais uns 450 € a começar a somar às TUAS próximas contas de electricidade. Pois é, esta será a TUA parte”, diz o texto da Campanha Salvar o Tua, Proteger o Douro. BARRAGEM DO TUA: Iniciativa dos produtores de vinho do Douro não consegue travar construção da EDP1/7/2014
A iniciativa de dezena e meia de produtores de vinho do Douro de enviarem uma carta à UNESCO a pedir a suspensão imediata da barragem de Foz Tua é altamente louvável mas ao mesmo incompreensível por essa posição estar a ser tomada numa altura em que a construção da barragem está numa fase de “não retorno”, ou seja, não tem mais condições de ser travada.
As mais recentes fotos da EDP sobre o empreendimento, que apresentamos, mostram a fase muito adiantada da obra. O paredão da barragem (e o seu coroamento) ficarão fechados dentro de poucos meses, como se pode comprovar pelas imagens, disponíveis no site “a nossa energia”. O que está acontecer no Tua ocorreu no Sabor anteriormente. Os protestos contra o aproveitamento que destruiu um importante vale – a barragem está quase concluída, devendo entrar em produção ainda este ano, segundo o site da EDP – foram sendo ouvidos quer antes quer durante a construção, mas o governo de José Sócrates sempre fez “ouvido moucos” aos apelos dos ambientalistas e das mais variadas figuras da sociedade portuguesa. |
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Outubro 2016
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