O comboio Celta que serve as cidades do Porto e Vigo vai fazer o percurso em pouco mais de uma hora e meia, depois das obras de eletrificação do troço de 70 km entre Nine e Valença (na linha do Minho) e dos cinco quilómetros de linha galega entre Guilharei e Tui.
O anúncio foi feito há dias pelo secretário de Estado dos Transportes Sérgio Monteiro, numa entrevista concedida à agência espanhola EFE, que até avançou que isso será possível ainda em 2016, data tida como improvável e não coincidente com o calendário da REFER. Em junho, foi o presidente da CP a anunciar “que a eletrificação da linha do Minho, entre Valença e Nine, deverá arrancar em 2017, para estar concluída em 2019”. Nem sequer há projetos executados…
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A Câmara de Amarante lança no sábado, 18 de outubro, um serviço de transporte urbano em colaboração com a empresa rodoviária Rodonorte, a transportadora que tem a concessão de vários circuitos concelhios.
A rede de transporte urbano da cidade de Amarante – que vai chamar-se Via, Viagens de Amarante –, a exemplo do serviço existente noutras cidades do Tâmega e Sousa (o de Marco de Canaveses foi lançado há poucos meses) será feito em mini-autocarros e terá um período experimental gratuito. Será composto por duas zonas, com preços entre 1,00 e 1,50 euros. O circuito mais longo e porventura o mais importante para os munícipes será o que ligará o centro da cidade – a base será o atual Terminal Rodoviário, na zona do Queimado – ao novo Hospital de Amarante, em Telões. TÚNEL DO MARÃO: OPWAY entregou garantia e está tudo encaminhado para obra recomeçar em setembro20/8/2014
Apesar da incerteza dos últimos dias, por causa da crise no Grupo GES, a Estradas de Portugal (EP) anunciou esta quarta-feira que a OPWAY Engenharia S.A entregou as cauções bancárias necessárias para poder assinar o contrato de empreitada do lanço poente (Amarante/A4 ao túnel), que lhe fora adjudicado pelo montante de 29,5 milhões de euros. O prazo para entrega da documentação terminava terça-feira, 19 de agosto, e a empresa teve de encontrar novas garantias bancárias, alegadamente prestadas pela CGD e pelo BCP, depois da intervenção do Estado no antigo banco BES, de que era uma das participadas através do Grupo GES e que levou à perda de valor da garantia que tinha apresentado ao concurso. Agora, espera-se que não se registem mais percalços e que as obras recomecem, quer no túnel quer nos dois laços adjacentes, no mês de setembro, mês considerado fundamental para que a obra seja concluída até 31 de dezembro de 2015, de modo a aproveitar todos os fundos comunitários aprovados para aquela obra. Apesar da pequena vitória sobre Bruxelas na questão de fundos para a realização de alguns projetos rodoviários considerados essenciais para o desenvolvimento da região, em particular a conclusão do IC35/Variante à EN106, que beneficia o sul do concelho, a muito prometida ligação ao Marco de Canaveses que permitiria um acesso direto à autoestrada A4 ficou fora da equação. “A ligação à A4 é uma conversa com mais de 30 anos e fica de fora, primeiro, por falta de vontade política e em segundo, porque nos faltou aqui uma discussão séria sobre aquilo que era exequível. Sonhou-se demasiado alto, em coisas abismais de elevado custo que associados à falta de vontade política fez com que, até hoje, nada fosse feito”, apontou o autarca. O novo terminal de cruzeiros do porto de Leixões tem um cais de 340 metros operacional desde abril de 2011, faltando-lhe porém uma peça essencial: a gare para os passageiros desembarcarem e embarcarem nas melhores condições. O edifício está quase pronto e impõe- se pela sua estrutura curvilínea. “Fica pronto entre setembro e outubro”, disse à Mais Norte o presidente da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), Brogueira Dias. A gare do novo terminal “vai custar 50 milhões de euros”. Fundos comunitários pagam 50% e dinheiros nacionais pagam outros 50%. Dinheiros nacionais? Numa altura em que o investimento público tem fraca popularidade, Brogueira Dias responde: “Podem estar assossegados”. São dinheiros “da empresa, unicamente e exclusivamente da empresa”, conclui. Leixões tem capacidade para isso? “Tem que ter. Aqui em Leixões há duas premissas: não andamos em nenhum terreno pantanoso e fazemos estudos para ver se temos arcaboiço e capacidade” de fazer investimentos considerados necessários. É por isso que o “novo terminal de contentores está a ser estudado há cinco anos”, exemplifica Brogueira Dias, adiantando que esse terminal irá ficar “junto ao porto de pesca”, mantendo-se este no local (ver texto à parte). Por ora, fiquemo-nos pelo terminal de passageiros. A APDL afirma estar “a fazer pontaria” para que a inauguração oficial do edifício ocorra em “princípio de dezembro”. Nessa altura, já ele estará a funcionar a cem por cento. O terminal será então “uma unidade”. O cais já lá está. Tem 340 metros, está operacional há dois anos e meio e consegue receber navios de cruzeiros com 300 metros de comprimento. Essa obra começou primeiro permitindo assim a Leixões captar navios de grande porte. “Não tínhamos espaços para os colocar. Já fizemos mais de 100 escalas dentro desse terminal”, realça Brogueira Dias. |
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Outubro 2016
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