Quem passa pela Rua dos Camilos, no Peso da Régua, não deixa de ver o enorme edifício da Casa do Douro. Uma casa com 82 anos, e que ao longo dos últimos tempos, tem sido protagonista de muitos episódios. O último aconteceu neste mês de julho: o Parlamento aprovou uma proposta de lei do Governo que altera o estatuto da Casa do Douro de associação de direito público e inscrição obrigatória para associação de direito privado e de inscrição voluntária. À proposta, os viticultores reagiram. Reunidos em torno da Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro - AVIDOURO - saíram à rua por diversas vezes. Ora com carros e carrinhas em marcha lenta pelas ruas da Régua em audível descontentamento, ora com palavras de ordem saídas de altifalantes em palcos improvisados, ou ainda, de rostos sérios e fechados com velas trémulas a acompanhar, em vigílias de protesto, em frente à instituição do descontentamento. Por EDUARDA FREITAS [email protected] ENSINO: Bruno Nogueira encontrou na EPAMAC o curso que o preparou para a vida profissional21/8/2014
Bruno Nogueira só tem 29 anos e já realizou o seu sonho profissional. Foi aluno da EPAMAC, a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses, onde aprendeu a manobrar tratores e máquinas agrícolas. Era uma das suas ambições pessoais, que lhe garantissem uma profissão naquilo que tanto gosta – a produção agrícola. Natural de Baião, onde começou a conhecer as lides agrícolas em propriedade familiar, não teve qualquer dúvida em ingressar num curso profissional que lhe moldasse o futuro. Em Felgueiras ou na zona do Dão, as vinhas são a sua vida. TÚNEL DO MARÃO: OPWAY entregou garantia e está tudo encaminhado para obra recomeçar em setembro20/8/2014
Apesar da incerteza dos últimos dias, por causa da crise no Grupo GES, a Estradas de Portugal (EP) anunciou esta quarta-feira que a OPWAY Engenharia S.A entregou as cauções bancárias necessárias para poder assinar o contrato de empreitada do lanço poente (Amarante/A4 ao túnel), que lhe fora adjudicado pelo montante de 29,5 milhões de euros. O prazo para entrega da documentação terminava terça-feira, 19 de agosto, e a empresa teve de encontrar novas garantias bancárias, alegadamente prestadas pela CGD e pelo BCP, depois da intervenção do Estado no antigo banco BES, de que era uma das participadas através do Grupo GES e que levou à perda de valor da garantia que tinha apresentado ao concurso. Agora, espera-se que não se registem mais percalços e que as obras recomecem, quer no túnel quer nos dois laços adjacentes, no mês de setembro, mês considerado fundamental para que a obra seja concluída até 31 de dezembro de 2015, de modo a aproveitar todos os fundos comunitários aprovados para aquela obra. ‘‘ANMP não defende interesses de pequenos municípios do interior’’, acusa o presidente de Cinfães19/8/2014
O presidente da Câmara Municipal de Cinfães defende que os autarcas do interior do país devem reunir-se para iniciar a discussão de um plano estratégico do qual deve resultar um pacote de medidas a serem apresentadas ao governo que resultar das legislativas de 2015 e lançou um desafio às Comunidades Intermunicipais, autarcas e instituições para que assumam o papel de interlocutores em defesa dos interesses do interior. Em entrevista, Armando Mourisco (PS) disse que a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) não tem defendido os interesses do interior porque é “dominada pelo poder das grandes cidades do litoral” e assumiu que é preferível criar um novo organismo que melhor represente as suas necessidades. “Por isso acredito que não deveria ser a ANMP a ter esse papel porque não tem defendido os interesses destes municípios. O que acho importante é que, em vez de estarmos a apresentar medidas soltas, nos reunamos, com uma agenda, para discutir um pacote de medidas particulares para o interior do país”, sublinhou. Entrevistado por PAULO A. TEIXEIRA [email protected] • 200 NOVOS POSTOS DE TRABALHO DEVERÃO SER CRIADOS NO CONCELHO EM 2015 Cinfães é um dos concelhos do interior que está a beneficiar da expansão das fábricas de calçado que, nesta fase do negócio – exportações em alta – optam por criar pequenas unidades de produção em zonas onde há mão de obra disponível, investimento que fica por vezes mais económico do que recrutar fora e transportar os trabalhadores. É o caso do Grupo Carité, de Felgueiras, um dos maiores produtores de calçado da região, sobretudo com produções para o segmento médio-alto, que anunciou a abertura em breve de uma fábrica em Cinfães que poderá criar até 40 postos de trabalho. Mas há outros investimentos previstos para este concelho da margem sul do Douro e do Distrito de Viseu que, contudo, faz toda a sua vida económica com a parte norte, o Distrito do Porto. “Temos também uma empresa de calçado local e outra, nova, ambas à procura de colaboradores e contamos com o interesse de investimentos nas mais diversas áreas. Em menos de seis meses, já vendemos oito lotes na zona industrial. Começa a notar-se um aumento na confiança”, disse o autarca de Cinfães, Armando Mourisco, que concedeu uma entrevista à edição de agosto da revista Mais Norte, a distribuir esta semana. Com este e outros investimentos previstos, estima-se que até final de 2015 sejam criados em Cinfães 200 novos postos de trabalho. |
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Outubro 2016
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