TÚNEL DO MARÃO: OPWAY entregou garantia e está tudo encaminhado para obra recomeçar em setembro20/8/2014
![]() Apesar da incerteza dos últimos dias, por causa da crise no Grupo GES, a Estradas de Portugal (EP) anunciou esta quarta-feira que a OPWAY Engenharia S.A entregou as cauções bancárias necessárias para poder assinar o contrato de empreitada do lanço poente (Amarante/A4 ao túnel), que lhe fora adjudicado pelo montante de 29,5 milhões de euros. O prazo para entrega da documentação terminava terça-feira, 19 de agosto, e a empresa teve de encontrar novas garantias bancárias, alegadamente prestadas pela CGD e pelo BCP, depois da intervenção do Estado no antigo banco BES, de que era uma das participadas através do Grupo GES e que levou à perda de valor da garantia que tinha apresentado ao concurso. Agora, espera-se que não se registem mais percalços e que as obras recomecem, quer no túnel quer nos dois laços adjacentes, no mês de setembro, mês considerado fundamental para que a obra seja concluída até 31 de dezembro de 2015, de modo a aproveitar todos os fundos comunitários aprovados para aquela obra. A Teixeira Duarte vai concluir a obra mais complexa (por 88 milhões de euros) – a conclusão do túnel, onde ainda falta escavar cerca de um terço dos 5,6 quilómetros de extensão.
Como referimos, o troço de 10 quilómetros da A4 ao túnel do lado poente – ligação à A4 em Padronelo, Amarante – foi adjudicado à empresa OPWAY, enquanto a conclusão do sublanço do lado nascente – ligação do Túnel do Marão a Parada de Cunhos/A4/Circular a Vila Real –, igualmente com 10 quilómetros, foi adjudicada ao consórcio Ferrovial Agroman, S.A. e Lena Engenharia e Construções, S.A., pelo montante de 28 milhões de euros. O montante global das três empreitadas para a conclusão da autoestrada Túnel do Marão é de 146,4 milhões de euros, muito inferior aos 204 milhões de preço base dos concursos lançados em fevereiro, o que denota uma poupança significativa, em linha com a queda de preços no setor das obras públicas. A Estradas de Portugal tem vindo a garantir que as obras no terreno começam efetivamente em setembro, logo após a celebração dos contratos, que ainda dependem do visto prévio do Tribunal de Contas. Para que nenhuma das empreitadas perca fundos comunitários do quadro comunitário que está a cessar (QREN), será necessário que todas as obras fiquem concluídas até final do próximo ano. UA-48111120-1
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