![]() Na semana em que o Porto e o Norte recebem o maior festival do vinho verde alguma vez realizado, com dezenas de produtores e as principais marcas representados – o Vinho Verde Wine Fest começa esta quinta-feira, 04 set, na Alfândega do Porto – o presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), Manuel Pinheiro, veio revelar que a setor está bem e recomenda-se. As exportações cresceram mais de 14 por cento em quantidade e perto de quatro por cento em volume de negócios no primeiro semestre do ano. ![]() As 3 Marias não são marias, aliás apenas uma o é, a guitarrista e cantora Cristina, de segundo nome Maria. Sinónimo de “mulher soberba”, este é um nome “muito português” que fica no ouvido de quem escuta e descobre um tango à moda do Porto, com um cheirinho a fado, e apontamentos eletrónicos, deste grupo cúmplice de três mulheres, nascido em 2008 e que no ano passado lançou o seu segundo álbum: “Bipolar”. Mas esta é uma “bipolaridade saudável” que transmite as suas vivências e crescimento e que assim apresenta 10 temas inéditos, incluindo uma interpretação de “Libertango” do argentino Astor Piazzolla, a grande paixão que um dia as juntou. Entrevistado por LILIANA LEANDRO [email protected] ![]() A Quinta da Conceição, em Leça da Palmeira, Matosinhos, é um dos mais conhecidos parques públicos do Grande Porto. Na sua origem foi Convento de Nossa Senhora da Conceição da Ordem de São Francisco, que lá chegou em 1481. Como recordações dessa época, existem o antigo claustro, alguns chafarizes, um portal do antigo convento e a capela de São Francisco. A peça mais emblemática é o magnífico portal de estilo manuelino que pertenceu à igreja do convento. A Quinta foi alvo de profunda requalificação na década de 60, melhoramentos coordenados por Fernando Távora. O espaço integra ainda a Piscina da Quinta da Conceição, uma obra do Arq. Álvaro Siza Vieira, inaugurada em 1965. ![]() Considerada uma das mais suculentas carnes na gastronomia nortenha – quer seja de vaca ou vitelo –, a carne Maronesa é proveniente de uma raça autóctene criada nas zonas montanhosas das serras do Alvão e Marão e por isso mesmo protegida pela legislação nacional e comunitária – possui DOP (Denominação de Origem Protegida) desde julho de 1996. A raça tem um livro genealógico e uma associação de criadores do maronês, com sede em Vila Real, que controla os pontos de venda, alguns talhos mas sobretudo restaurantes. Na forma mais comum, é apresentada grelhada e acompanhada de batata a murro e grelos. Principais localidades onde pode encontrar a iguaria servida à lista nos restaurantes: | Vila Real | Mondim de Basto | Chaves | Cabeceiras de Basto | Amarante | Valpaços | Ribeira de Pena | Vila Pouca de Aguiar | ![]() Quem passa pela Rua dos Camilos, no Peso da Régua, não deixa de ver o enorme edifício da Casa do Douro. Uma casa com 82 anos, e que ao longo dos últimos tempos, tem sido protagonista de muitos episódios. O último aconteceu neste mês de julho: o Parlamento aprovou uma proposta de lei do Governo que altera o estatuto da Casa do Douro de associação de direito público e inscrição obrigatória para associação de direito privado e de inscrição voluntária. À proposta, os viticultores reagiram. Reunidos em torno da Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro - AVIDOURO - saíram à rua por diversas vezes. Ora com carros e carrinhas em marcha lenta pelas ruas da Régua em audível descontentamento, ora com palavras de ordem saídas de altifalantes em palcos improvisados, ou ainda, de rostos sérios e fechados com velas trémulas a acompanhar, em vigílias de protesto, em frente à instituição do descontentamento. Por EDUARDA FREITAS [email protected]
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Outubro 2016
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