Quatro associações ambientalistas portuguesas e uma espanhola – Quercus, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), Coordenadora de Afetados pelas Grandes Barragens e Transvases (COAGRET) e Ecologistas en Acción – também apelam ao Governo português que trave a construção das barragens do Alto Tâmega, consideradas completamente inúteis para o sistema de produção hidroelétrico nacional. Segundo as associações ibéricas, a construção das três barragens da Alto Tâmega são empreendimentos i”núbeis e prejudiciais para a economia e para o ambiente. No comunicado assinado pelas organizações, é dito que este empreendimento – a concessão à espanhola Iberdrola inclui três barragens na bacia do rio Tâmega – é "inútil, extremamente caro, prejudicial para o desenvolvimento local, com impactes sociais e ambientais gravosos”. O "projeto megalómano" representa apenas 0,1% da energia nacional quando o país já tem excesso de capacidade instalada, referem os ambientalistas.
Além disso, acrescentam, a sua construção "criará um encargo para os consumidores e contribuintes de 1000 euros por família". Para os ecologistas dos dois países, “os comunicados oficiais sobrestimam grosseiramente os postos de trabalho associados à construção da barragem”, e advertem que “a destruição de postos de trabalho na agricultura e no turismo terá um balanço global negativo e permanente”. UA-48111120-1
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Outubro 2016
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