A Câmara Municipal do Marco de Canaveses e a empresa de transportes de passageiros Transdev lançam esta semana as primeiras linhas do transporte urbano em Marco de Canaveses. O transporte será gratuito até 15 de setembro e posteriormente custará 0,80 cêntimos. A viagem inaugural dos novos Serviços de Transporte Público Urbano – Urbmarco é organizada esta semana pela autarquia. O arranque do transporte regular tem lugar na sexta-feira, 11 de Julho de 2014, pelas 11h00, junto aos Paços do Concelho (paragem em frente à AEMarco), anunciou fonte da autarquia. A Urbmarco é um serviço que resulta da parceria entre a Câmara Municipal e a empresa de transportes Transdev. A Transdev é um dos maiores operadores de transporte de passageiros em Portugal, assegurando no norte e centro do país ligações inter-concelhias. Segundo a informação da empresa, explora ainda carreiras urbanas de curta distância em diversas cidades. Além do serviço a ser lançado em Marco de Canaveses, a Transdev tem mais sete concessões de transporte urbano: TOB – Transporte de Oliveira do Bairro; TUAZ – Transportes Urbanos de Oliveira de Azeméis; TUCAB – Transportes Urbanos de Castelo de Branco; Transportes Urbanos da Guarda; TUS – Transportes Urbanos de São João da Madeira; UrbAveiro – Transportes Urbanos de Aveiro; Verdinho – Transportes Urbanos de Lamego. O mini-autocarro da imagem pertence ao transporte urbano de Aveiro, igualmente prestado pela Transdev.
[Foto Transportes XXI] O Governo PSD/CDS insiste na construção das chamadas “barragens inúteis” lançadas pelo Governo de José Sócrates, que são as novas PPP (parcerias público-privadas), como acusam os ambientalistas. Apesar de recentemente ter sido anunciado que os empreendimentos hidroelétricos da bacia do rio Tâmega seriam adiados devido a dificuldades de financiamento e de programação das linhas da rede elétrica, o ministro da Energia, Jorge Moreira da Silva, veio agora à região anunciar o arranque das três barragens do Alto Tâmega (da Iberdrola) e da celebração do contrato para a construção da de Fridão (da EDP) já em setembro.
Estes anúncios surgem numa altura em que aumenta a contestação à construção da barragem de Foz Tua, considerada também “uma inutilidade” pelas associações defensoras do ambiente e ainda pelos produtores de vinho do Douro e figuras públicas de diversos quadrantes. “A EDP está a construir no rio Tua uma barragem que custará 1.700 milhões de euros (duas pontes Vasco da Gama), para uma produção eléctrica insignificante. Sabes porquê? É uma Parceria Público-Privada, quem paga és TU! São mais uns 450 € a começar a somar às TUAS próximas contas de electricidade. Pois é, esta será a TUA parte”, diz o texto da Campanha Salvar o Tua, Proteger o Douro. A multinacional do setor ótico GrandVision (que comercializa com a marca Multióticas) anunciou a construção de uma fábrica em Pedroso, em Gaia, que criará 90 postos de trabalho. O investimento supera sete milhões de euros, prevendo-se que a unidade comece a operar ainda em setembro.
O grupo que tem sede na Holanda e que se afirma líder europeia do retalho do setor ótico afirma, em comunicado, que a maior parte dos óculos graduados que serão feitos nesta fábrica serão “destinados à exportação”.
BARRAGEM DO TUA: Iniciativa dos produtores de vinho do Douro não consegue travar construção da EDP1/7/2014
A iniciativa de dezena e meia de produtores de vinho do Douro de enviarem uma carta à UNESCO a pedir a suspensão imediata da barragem de Foz Tua é altamente louvável mas ao mesmo incompreensível por essa posição estar a ser tomada numa altura em que a construção da barragem está numa fase de “não retorno”, ou seja, não tem mais condições de ser travada.
As mais recentes fotos da EDP sobre o empreendimento, que apresentamos, mostram a fase muito adiantada da obra. O paredão da barragem (e o seu coroamento) ficarão fechados dentro de poucos meses, como se pode comprovar pelas imagens, disponíveis no site “a nossa energia”. O que está acontecer no Tua ocorreu no Sabor anteriormente. Os protestos contra o aproveitamento que destruiu um importante vale – a barragem está quase concluída, devendo entrar em produção ainda este ano, segundo o site da EDP – foram sendo ouvidos quer antes quer durante a construção, mas o governo de José Sócrates sempre fez “ouvido moucos” aos apelos dos ambientalistas e das mais variadas figuras da sociedade portuguesa. Os planos diretores municipais (PDM) de cinco municípios do Alto Tâmega – Ribeira de Pena, Boticas, Cabeceiras de Basto, Chaves e Vila Pouca de Aguiar –, foram suspensos pelo Governo para permitir a construção das três barragens do Alto Tâmega concessionadas à Iberdrola. A resolução foi aprovada esta semana em Conselho de Ministros e publicada esta sexta-feira em Diário da República.
A decisão do Conselho de Ministros também aprovou a aplicação de medidas preventivas nos cinco concelhos afetados pela construção das barragens de Gouvães, do Alto Tâmega e de Daivões. A suspensão tem a validade de dois anos. Por questões ambientais, a quarta barragem do Alto Tâmega (Padroselos) foi suspensa e saiu da lista de concessão à espanhola Iberdrola. |
Categorias
Tudo
Arquivo
Outubro 2016
COLUMN WITH BACKGROUND COLOR |