O presidente da Casa do Douro (CD) contesta o montante da avaliação dos vinhos em stock, feita pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), inferior à que terá sido feita pelo tribunal. A universidade argumenta que a sua isenção neste processo nunca foi posta em causa. Manuel António Santos chega a considerar proposta “indecorosa” o documento apresentado pelo Ministério da Agricultura para resolver os problemas financeiros da instituição duriense, que se queixa de ter sido esvaziada de funções e que por via do estrangulamento financeiro dos últimos anos tem alguns trabalhadores (do quadro privado) com salários em atraso há cerca de três anos. Os trabalhadores que integram o quadro público têm os salários em dia. A Casa do Douro, com sede na Régua, é de direito público e por enquanto de inscrição obrigatória para os viticultores durienses, mas o novo documento propõe a alteração para inscrição voluntária.A dívida global, que se arrasta há mais de uma década, é de 160 milhões de euros, correspondendo 30 milhões a juros de mora.Na próxima semana, a CD apresentará ao Governo uma contraproposta, que assenta na dação dos vinhos como pagamento da dívida. Em causa está sobretudo o valor da avaliação dos vinhos mais antigos, onde existirá alguma divergência. Segundo a Casa do Douro, uma avaliação do tribunal avançou o montante de 130 milhões de euros, mais tarde o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) reduziu aquele montante para 92 milhões e agora a equipa da UTAD propôs o valor de 107 milhões de euros. Citado pela Lusa, Manuel António Santos lamentou que sejam “mudados os mecanismos” quando se pretende que a avaliação sirva determinados objetivos, que não especificou, e foi ao ponto de acusar a universidade transmontana de servir de “barriga de aluguer” dos interesses do IVDP e da própria Secretaria de Estado. Entretanto, o reitor da UTAD, Fontainhas Fernandes, já respondeu que a universidade "envolveu investigadores que conhecem a região e o setor" e que esta tem "reconhecida isenção pelos pares e pela sociedade". [Foto de Arquivo] A escritora Sophia de Mello Breyner Andresen vai finalmente ter honras de ícone nacional com a trasladação do corpo para o Panteão Nacional. A proposta foi aprovada unanimidade pela Assembleia da República. Sophia foi a maior poetisa do século XX e é considerada uma das grandes referências cívicas de Portugal.Como nome grande da literatura portuguesa, a decisão do Parlamento é considerada "consensual" no meio literário e na sociedade portuguesa. Natural do Porto, a autora faleceu no dia 02 de julho, na sua casa em Lisboa, aos 84 anos. Foi condecorada três vezes pela República Portuguesa e recebeu 13 prémios literários, entre outras distinções.No projeto de resolução da AR pode ler-se que a concessão de honras de Panteão Nacional a Sophia de Mello Breyner Andresen é uma forma de homenagear "a escritora universal, a mulher digna, a cidadã corajosa, a portuguesa insigne" e uma evocação do seu exemplo de "fidelidade aos valores da liberdade e da justiça". Será agora constituído um grupo de trabalho, composto por representantes dos grupos parlamentares que terão a missão de escolher a data e tratar dos termos da trasladação. As novas tarifas da água estão a ser fortemente contestadas pelos municípios, sobretudo no Norte do país, depois de a Águas de Portugal (AdP) ter apresentado as suas propostas de parcerias públicas para gerir a distribuição, em alta ou em baixa, consoante os sistemas. A AdP propôs a 116 municípios assumir a gestão da água em baixa, assumindo a responsabilidade por todo o processo numa altura em que está em curso a reestruturação do setor, que visa sobretudo a harmonização das tarifas em todo o país. A maioria dos 19 autarcas da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro já veio afirmar que não aceita as condições propostas pela subsidiária Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro (AdTMAD) por entenderem que "levaria a que muitos municípios tivessem, no prazo de cinco anos, de subir quatro a cinco vezes o preço da água”. Idêntica posição tomaram os autarcas da CIM de Trás-os-Montes, que criticam ainda o facto de a AdP não diferenciar o meio rural e o urbano. A Ordem dos Advogados (OA) repudia o encerramento e a desqualificação de tribunais e prometeu pedir audiências aos presidentes da República e da Assembleia da República, aos grupos parlamentares e à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). Em comunicado, a OA manifestou "o veemente repúdio pela grave desqualificação decorrente da redução de comarcas que passam a ter a sua sede nas capitais de distrito, bem como pelo encerramento de 20 tribunais e pela redução a meros balcões de atendimento de outros 27 tribunais". Entretanto, os cinco municípios do Douro afetados pelo fecho de tribunais anunciaram também que vão avançar com providências cautelares e que ponderam abandonar as comissões de proteção de crianças e jovens (CPCJ) e avançar em protesto contra a medida. Os presidentes das câmaras de Armamar, Mesão Frio, Murça, Sabrosa e Tabuaço reuniram com a direção da Comunidade Intermunicipal do Douro (CIM Douro), para analisar a reforma judiciária, prometendo avançar conjuntamente na justiça. O Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas - SISAB de 2014 começa em Lisboa com cerca de meio milhar de empresas portuguesas “a desafiarem compradores de mais de uma centena de países a apostarem nos sabores nacionais”, anunciou a organização. Nesta 19ª edição há um significativo aumento de empresas de produtos congelados e pré-preparados, bem como o vinho, o azeite e a carne. A oferta abrange no total 28 sectores de alimentação, bebidas e complementares. A capacidade do Pavilhão Atlântico foi esgotada e a organização deu conta da duplicação do número de profissionais provenientes da China, países árabes e Magrebe, Brasil, além de outros da América do Norte e Latina. São esperados cerca de 1600 importadores internacionais no SISAB de 2014. O Município de Paredes, em parceria com o Turismo do Porto e Norte, organiza a VI edição dos Fins-de-semana Gastronómicos que ocorrerá de 21 a 23 de fevereiro no Concelho. Este ano são 13 os restaurantes do concelho que farão parte desta iniciativa oferecendo, dia 21 de fevereiro, 10% de desconto no jantar. Também os dois empreendimentos turísticos aderentes farão uma oferta especial para quem pretender conhecer melhor o concelho e participar dos fins-de-semana gastronómicos, proporcionando 15% de desconto nas estadias de sexta ou sábado. Para a edição deste ano os pratos em destaque serão os típicos rojões acompanhados com os melhores vinhos da zona e com as afamadas papas de sarrabulho e sopa seca, sobremesa tradicional da região. Restaurantes aderentes: Casa Do Baixinho – Paredes Churrasco Do Vasco – Paredes Cozinha Da Terra – Louredo O Chalé Restaurante – Vandoma Restaurante “Os Frades” – Vilela Restaurante O Rei – Mouriz Restaurante O Requinte – Sobrosa Restaurante Terra Mar – Paredes Restaurante Varandas D'á Quatro – Parada de Todeia Sabor &Arte - Lordelo Xarcutão – Paredes Zangão – Baltar Zé D'adélia – Rebordosa |
Categorias
Tudo
Arquivo
Outubro 2016
COLUMN WITH BACKGROUND COLOR |