CVRVV pretende avançar para os mercados do Japão e da Colômbia Dois vinhos verdes da casta alvarinho, dois da casta avesso e um da casta loureiro foram considerados os melhores da colheita de 2013, um galardão atribuído anualmente pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV). O concurso, que reuniu mais de 230 marcas analisadas em prova cega, atribuiu os prémios Best Of aos cinco melhores vinhos – Dom Ponciano, de Melgaço e Via Latina (alvarinho), da Vercoope, Quinta das Almas, de Fornelos, Cinfães e Quinta de Linhares, de Recezinhos, Penafiel (avesso) e Casal de Ventozela, de V.N. de Famalicão (loureiro). Obtiveram ainda o prémio “verde ouro” mais 12 marcas. O destaque vai para a Quinta da Lixa, em Felgueiras, da sub-região do Sousa, com quatro distinções douradas (em branco, vinhão, loureiro e alvarinho), Casa de Vilacetinho, em Marco de Canaveses, que recebeu dois prémios ouro pelos seus Colheita Seleccionada alvarinho e azal, Praça de S. Tiago – Colheita Selecionada Espadeiro (Guimarães), Quinta de Linhares-avesso, Quinta da Levada-azal (Aboadela, Amarante), Alvaianas (Melgaço), Adega Velha (grupo Aveleda) e Conde Villar (Sobrado, Valongo). Como tem acontecido nos últimos concursos, os vinhos selecionados no “Best Of” serão os embaixadores do Vinho Verde nas principais ações internacionais e nas degustações a realizar em mercados estratégicos como o Brasil, EUA, Canadá, Suíça, Suécia, Reino Unido e Alemanha, segundo anunciou a CVRVV. “Estamos a colher os frutos das centenas de hectares de novas vinhas em que a Região vem investindo, numa média de 800 hectares por ano. As novas vinhas estão a produzir vinhos fabulosos que reforçam muito a capacidade exportadora do Vinho Verde“, assinalou o presidente da CVRVV, Manuel Pinheiro, citado pela Lusa. O responsável do setor vitivinícola nortenho reforça que é preciso ainda apostar-se numa “viticultura moderna e competitiva” e no “aumento da produção”, porque a procura deste vinho mantém-se em alta, sobretudo fora do país e “os stocks da região estão praticamente a zero”. Segundo Manuel Pinheiro, “as exportações representavam 15% do total de vinho verde produzido em 2000 mas em 2013 representaram quase 40%”, o que constituiu a salvação deste setor agrícola por o mercado interno ter “estagnado”. A CVRVV pretende alargar os mercados de exportação e admite que estuda a incursão pelo Oriente, nomeadamente no Japão ou Singapura, e também o alargamento à América Latina, com a primeira ação a ocorrer provavelmente na Colômbia, onde, recorde-se, está a crescer a um ritmo muito positivo a rede de lojas – com a insígnia ARA – do grupo Jerónimo Martins (cadeias Pingo Doce e Recheio, em Portugal). Fotos entrega prémios: CVRVV/Fb Lista completa dos vinhos premiados:
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Outubro 2016
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