“Será que a forma como os autarcas se agrupam, se organizam, interagem na sua organização macro, que é a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) vai na linha de coerência da organização das CIM’s ou vai numa linha contrária?”, questionou, num encontro sobre a planificação do novo ProDer, organizado pela Cooperativa Dolmen.
“Se calhar esta organização macro não ajuda muito à consolidação do outro modelo – e estou a ser delicado na apreciação –, e só compete aos senhores [autarcas] perceberem como é que puxam mais por este modelo de governança que é mais próximo das realidades regionais e que pode trazer muito maior proximidade às organizações dos autarcas”, disse Emídio Gomes. Emídio Gomes considera, por outro lado, que o papel das comunidades intermunicipais deve ser valorizado. “As CIM poderiam e deveriam ser mais fortes e mais eficazes. E muito mais independentes da estrutura nacional que agrega os municípios, que no meu ponto de vista hoje já não faz qualquer sentido existir sequer”, enfatizou. O dirigente aconselha mesmo os autarcas a repensarem a existência da ANMP: “Não digo que tenha que ser extinta, mas ela já não tem, naturalmente, é esta adesão ao território a partir do momento em que se evolui para um modelo diferente. E percebam que os centralistas, e quando digo centralistas é em geral, quem governa centralmente adora poder jogar com estes dois modelos de aproximação, que é muito mais fácil obviamente de manter os alinhamentos de poder.” J.S. Títulos e abertura atualizados em 31.05. Pode ler ainda uma grande entrevista de Emídio Gomes à Revista MAIS NORTE: http://issuu.com/maisnorte/docs/mn_1281_hires ou na página Magazine UA-48111120-1
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Outubro 2016
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