A nova gare de passageiros “é uma obra delicada”. “Aquilo está fundado em cima de estacaria”, salienta Brogueira Dias, acrescentando que “as estacas, no início, tiveram que funcionar ao contrário, porque, como tinha muito volume metido debaixo de água, a impulsão obrigou-as a funcionar como se fossem tirantes, para segurar o edifício”. A Universidade do Porto acordou com a APDL instalar aí um polo de ciência e tecnologia do mar, que irá ocupar “cerca de 40%” do novo edifício e movimentar perto de 200 investigadores. “Foi feito um contrato de concessão por 50 anos e a Universidade paga uma renda relativamente a isso. Mitiga um bocadinho as dificuldades também de investimento, contribuindo para a sustentabilidade do investimento”. Leixões e o aeroporto Francisco Sá Carneiro avaliam possível “oferta conjunta” O presidente da APDL disse à Mais Norte que tem havido “conversações com o aeroporto” que têm como objetivo “uma oferta conjunta de mercadorias e de passageiros”. “Podemos dizer que em passageiros somos uma peça minúscula dentro do movimento de milhões que faz o aeroporto, mas a verdade é que tem peso”, observou. Leixões impera na carga. “Fazemos mais ou menos 17,3 milhões de toneladas de carga movimentada (valor relativo a 2013)”, contra, por exemplo, quatro milhões de Vigo. “Foi o máximo que tivemos até hoje. Se formos ao aeroporto são 20, 30 ou 40 mil toneladas de carga, são coisas muito mais débeis”, mas são complementares. A perspetiva de uma oferta conjunta de logística de transporte de mercadorias e de passageiros baseia-se na proximidade entre as duas infraestruturas. Separa-as cinco quilómetros, aproximadamente. “É uma lógica de área metropolitana”, conclui Brogueira Dias. UA-48111120-1
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Outubro 2016
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