O Norte de Portugal perdeu cerca de 22 mil habitantes no ano passado, segundo as estimativas de população residente calculadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e hoje tornadas públicas. A perda está em linha com o que se passa no país, que perdeu em 2013 cerca de 60 mil habitantes. De acordo com aquele instituto, o Norte (com 3,64 milhões de habitantes e a mais populosa) perdeu 22.039, o que representa quase 37 por cento da redução do número de residentes em Portugal, que em 2013 foi de quase 60 mil pessoas. O Centro, com 2,28 milhões de pessoas, perdeu 17.774 residentes, enquanto que Lisboa perdeu um pouco mais de 10.800 habitantes. Alentejo e Algarve também perderam residentes e apenas os Açores têm mantido a estabilidade. A redução do número de residentes em Portugal decorre do saldo natural (a relação entre o número de nascimentos e de óbitos) que se manteve negativo em 2013. Também o saldo migratório continua a aumentar, faz saber o INE. O número de nascimentos voltou a diminuir em 2103 (82.787, menos 7,9% do que em 2012), enquanto o número de óbitos de residentes em Portugal foi de 106.543, um pouco menos que em 2012 (107.598). “Para o decréscimo populacional de 2013 concorreram um saldo natural negativo de -23 756 pessoas (-17 757 pessoas em 2012) e um saldo migratório, também negativo, de -36 232 (-37 352 pessoas em 2012), de que resultaram, respetivamente, taxas negativas de crescimento natural de -0,23% (-0,17% em 2012) e de crescimento migratório de -0,35% (-0,36% em 2012)”, salienta o instituto público. Número médio de filhos por mulher atinge novo mínimo Ainda segundo o INE, o período de 2003 a 2013, o índice sintético de fecundidade “apresenta uma tendência de declínio, ainda que com ligeiras oscilações, atingindo, em 2013 um novo mínimo: 1,21 filhos por mulher.” Contudo, confirmam as estatísticas, a esperança de vida tem vindo a aumentar, tanto nos homens como nas mulheres. “O número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observadas no momento, era de 76,98 anos no triénio 2001-2003 e de 80,00 anos no triénio 2011-2013. Para as mulheres este valor é mais elevado tendo passado, no mesmo período, de 80,21 para 82,79 anos. A esperança de vida à nascença dos homens, embora mais baixa, também aumentou, tendo passado de 73,55 para 76,91 anos”, revela o instituto de estatísticas. UA-48111120-1
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Outubro 2016
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