O Museu do Côa, no Vale do Douro, ganhou o Prémio de Arquitetura do Douro que visa “promover boas práticas de construção no Património Mundial da Humanidade”. Projetado pelos arquitetos Carlos Rebelo e Tiago Pimentel, o Museu do Côa é obra mais emblemática do conjunto das gravuras rupestres de Foz Côa, funcionando como centro interpretativo daquele acervo cultural. O galardão, instituído em 2006 pela Missão do Douro da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), foi entregue terça-feira em Sabrosa. Segundo o arquiteto Tiago Pimentel, um dos autores do projeto, em parceria com Carlos Rebelo, a obra do Côa é um museu “feito pela paisagem”. O edifício, inaugurado em 2010 foi construído em betão e” tem a cor e a textura do xisto", precisamente o material predominante na região duriense.
"A ideia era fazer um miradouro, um espaço, um palco que permitisse chegar, ver o território, que é no fundo uma paisagem classificada duas vezes: o Alto Douro Vinhateiro (ADV) e o Parque Arqueológico do Vale do Côa. A ideia era potenciar isso", acrescentou Carlos Rebelo, citado pela Lusa. O júri do prémio atribuiu também menções honrosas aos projetos da Adega Vinícola Gran Cruz Porto, em Alijó, e ao Hotel Vínico da Quinta do Vallado, construído na Régua. UA-48111120-1
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Outubro 2016
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