A Associação Nacional de Municípios (ANMP) considera que se o Governo ceder à exigência da troika e fechar metade dos serviços de finanças tomará uma medida “extremamente danosa, perigosa, cega e precipitada”. A posição da ANMP foi divulgada esta terça-feira pelo seu presidente, Manuel Machado, que é também o presidente da Câmara Municipal de Coimbra. O Governo terá assegurado à troika o encerramento de metade das repartições de finanças, foi anunciado na segunda-feira. A revelação consta do memorando que acompanha o relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) relativo à 11ª avaliação ao Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF).
Fonte oficial já veio revelar que o assunto não foi discutido com a troika mas ninguém do Governo desmente que o assunto está na ordem do dia. O ministro Poiares Maduro, nesta terça-feira, também não o desmente, embora refira que o assunto ainda não está fechado. “Não há decisão quanto ao modelo final e isso será feito em sintonia com as autarquias”, afirmou o ministro. Tudo indica que o Governo estuda com a troika a manutenção de um serviço local da administração pública que reúna vários serviços públicos, tipo mini lojas do cidadão. O encerramento de serviços de finanças tem sido contestado por autarcas de todo o país, sobretudo dos municípios do interior, os mais visados com o fecho de serviços da administração pública e há até muitas autarquias dispostas a pagar para manter o serviço de finanças aberto. UA-48111120-1
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Outubro 2016
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