O passivo do Município de Paços de Ferreira, incluindo as empresas municipais e o montante do reequilíbrio financeiro da concessão de água e saneamento, é de 212 milhões de euros, quase 10 vezes o orçamento anual médio da autarquia, na ordem dos 22 milhões de euros. A situação, segundo o novo presidente da câmara, Humberto Brito (PS), que ganhou as eleições a 29 de setembro de 2013, é “dramática”. Humberto Brito considerou “chocante” o montante do passivo global do Município, apresentado numa conferência de imprensa para dar conta da auditoria que mandou fazer depois de assumir a presidência da câmara.
Em conferência de imprensa, Humberto Brito apresentou os resultados da auditoria externa, mandada efetuar pelo atual executivo (PS). Segundo o autarca pacense, o relatório coloca a dívida da câmara municipal nos 68 milhões de euros, a que se juntam a da empresa municipal Gespaços (dois milhões de euros) e da PFR Invest, a empresa de investimentos municipais, que tem um passivo superior a 40 milhões de euros. A este passivo direto – 112 milhões de euros – tem de juntar-se, segundo o autarca socialista, o montante pedido pela concessionária para o reequilíbrio financeiro, mais cerca de 100 milhões. O autarca assume que a Câmara de Paços de Ferreira é uma das cinco mais endividadas no país e por isso acusa a anterior câmara social-democrata de ter praticado uma gestão “irresponsável e danosa”. A receita anual da Câmara de Paços de Ferreira não ultrapassa os 22 milhões de euros. Humberto Brito apela ao Governo que implemente o Fundo de Apoio Municipal, sem o qual o funcionamento da Câmara Municipal de Paços de Ferreira “estará comprometido”. UA-48111120-1
Os comentários estão fechados.
|
Categorias
Tudo
Arquivo
Outubro 2016
COLUMN WITH BACKGROUND COLOR |