O Governo promete criar uma loja do cidadão em cada município para reorganizar os serviços de atendimento da administração pública, anunciou o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro.
O ministro garante que desta forma os cidadãos “terão maior acesso aos serviços públicos”, ao mesmo tempo que é possível “fazer a sua racionalização” ao nível de espaços, de rendas e até mesmo de funcionários. Segundo o ministro, o investimento previsto é de oito milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários, sendo possível com esta reorganização cumprir a meta da ‘troika' de encerrar 40% das repartições de finanças. Estes serviços de proximidade – designadas Lojas do Cidadão, à semelhança das 34 existentes no país e Espaços do Cidadão – serão montados com a participação dos municípios, IPSS e associações empresariais e ainda os CTT, acrescentou ainda Poiares Maduro. – Eurostat desmente produtores nacionais
O preço da electricidade no mercado português é o terceiro mais elevado na UE a 28 países e só o Chipre e a Alemanha têm a energia mais cara. No gás doméstico os consumidores portugueses pagam o segundo preço mais elevado, logo atrás da Bulgária, divulgou esta quarta-feira o Eurostat. Segundo esta entidades, em termos absolutos, o valor pago pelos portugueses por 100 kilowatts (KW) por hora é o sétimo mais caro da União Europeia, bastante acima da média da UE que é 20,1 euros. Quanto ao preço do gás, a situação não é muito diferente, pois o preço do kw/hora ultrapassa os nove euros (9,30 euros), igualmente superior à média paga na zona euro e na UE. Confrontados com o anúncio da introdução de portagens na A4 entre Vila real e Bragança, os empresários e autarcas da região falam em retrocesso à década de 80. Como a autoestrada foi construída maioritariamente em cima do traçado do IP4, que desapareceu e onde não se pagava portagens, quem quiser circular entre as principais cidades de Trás-os-Montes terá de pagar portagens ou, em alternativa, circular pela “velhinha e sinuosa” Estrada Nacional 15 (EN15).
Para o autarca de Murça, é mais uma "machadada” na região transmontana, acrescentando que o atual Governo “ "só apresenta medidas que isolam cada vez" o território, formado pelos distritos de Vila Real e Bragança. “Os quilómetros [no século XXI] medem-se em tempo e regrediríamos aos anos 80 se tivéssemos que voltar a utilizar a Nacional 15", afirmou José Maria Costa (PS), citado pela Lusa. Também o presidente da da Câmara de Vila Real e líder distrital do PS no distrito, acusa o Governo de se esquecer que não existem alternativas à A4 na região transmontana, que foi construída como prolongamento da autoestrada Porto/Amarante até à fronteira de Quintanilha. "Ou o Interior reage rápido dando um cartão vermelho a este Governo ou qualquer dia o Interior vai-se tornar uma terra de ninguém, porque será impossível investir, criar riqueza e ter qualidade de vida nestas terras porque não haverá empresas, empresários ou empregos e tudo isto se tornará num imenso deserto", enfatizou Rui Silva, em declarações à Lusa. Por seu turno, o presidente da Nervir - Associação Empresarial de Vila Real, Luís Tão, considera que a região está a ser "fustigada de impostos” – portagens, extinção de benefícios fiscais às empresas instaladas no interior – e que isso em nada contribui “para o desenvolvimento e a coesão territorial". |
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Outubro 2016
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