ENSINO: Bruno Nogueira encontrou na EPAMAC o curso que o preparou para a vida profissional21/8/2014
Bruno Nogueira só tem 29 anos e já realizou o seu sonho profissional. Foi aluno da EPAMAC, a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses, onde aprendeu a manobrar tratores e máquinas agrícolas. Era uma das suas ambições pessoais, que lhe garantissem uma profissão naquilo que tanto gosta – a produção agrícola. Natural de Baião, onde começou a conhecer as lides agrícolas em propriedade familiar, não teve qualquer dúvida em ingressar num curso profissional que lhe moldasse o futuro. Em Felgueiras ou na zona do Dão, as vinhas são a sua vida. TÚNEL DO MARÃO: OPWAY entregou garantia e está tudo encaminhado para obra recomeçar em setembro20/8/2014
Apesar da incerteza dos últimos dias, por causa da crise no Grupo GES, a Estradas de Portugal (EP) anunciou esta quarta-feira que a OPWAY Engenharia S.A entregou as cauções bancárias necessárias para poder assinar o contrato de empreitada do lanço poente (Amarante/A4 ao túnel), que lhe fora adjudicado pelo montante de 29,5 milhões de euros. O prazo para entrega da documentação terminava terça-feira, 19 de agosto, e a empresa teve de encontrar novas garantias bancárias, alegadamente prestadas pela CGD e pelo BCP, depois da intervenção do Estado no antigo banco BES, de que era uma das participadas através do Grupo GES e que levou à perda de valor da garantia que tinha apresentado ao concurso. Agora, espera-se que não se registem mais percalços e que as obras recomecem, quer no túnel quer nos dois laços adjacentes, no mês de setembro, mês considerado fundamental para que a obra seja concluída até 31 de dezembro de 2015, de modo a aproveitar todos os fundos comunitários aprovados para aquela obra. ‘‘ANMP não defende interesses de pequenos municípios do interior’’, acusa o presidente de Cinfães19/8/2014
O presidente da Câmara Municipal de Cinfães defende que os autarcas do interior do país devem reunir-se para iniciar a discussão de um plano estratégico do qual deve resultar um pacote de medidas a serem apresentadas ao governo que resultar das legislativas de 2015 e lançou um desafio às Comunidades Intermunicipais, autarcas e instituições para que assumam o papel de interlocutores em defesa dos interesses do interior. Em entrevista, Armando Mourisco (PS) disse que a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) não tem defendido os interesses do interior porque é “dominada pelo poder das grandes cidades do litoral” e assumiu que é preferível criar um novo organismo que melhor represente as suas necessidades. “Por isso acredito que não deveria ser a ANMP a ter esse papel porque não tem defendido os interesses destes municípios. O que acho importante é que, em vez de estarmos a apresentar medidas soltas, nos reunamos, com uma agenda, para discutir um pacote de medidas particulares para o interior do país”, sublinhou. Entrevistado por PAULO A. TEIXEIRA paulo.teixeira@maisnorte.pt A Universidade do Minho, com pólos em Braga e Guimarães, tem 19 mil alunos e 1100 professores, mas projeta crescer até aos 25 mil em 2020, com a entrada de alunos estrangeiros...Em entrevista à revista Mais Norte, o Reitor António Cunha, diz que a instituição é das melhores a cooperar com as empresas, mas, insatisfeito, diz que é preciso mais! Adianta que a UMinho colabora com congéneres nos Estados Unidos, Brasil, Angola, Moçambique, São Tomé e Timor-Leste, mas singulariza a cooperação com as universidades da Galiza, reunidas na Fundação SER. Sobre as finanças da instituição, diz que o Governo tem legitimidade para propôr um quadro financeiro para o ensino superior, mas não esconde o seu mal-estar no que toca a flutuações, erros e incumprimentos que dificultam a gestão. Em termos de praxes, acredita que os alunos saberão respeitar as regras, evitando ações no campus que prejudiquem aulas e investigação. Entrevistado por LUÍS MOREIRA luis.moreira@maisnorte.pt O Regia Douro Park (RDP), em construção em Vila Real, junto à A24 e que integra o Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, deverá ficar concluído “em meados de 2015”, anunciou hoje o Município de Vila Real na sua página oficial. “Este Parque de Ciência e Tecnologia, promovido pelo Município de Vila Real e pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) terá múltiplas valências de suporte a empreendedores e aos seus projetos de negócio, apoio a empresários e à sua instalação empresarial e apoio à investigação, desenvolvimento e transferência de tecnologia nas áreas agroalimentar, agroindustrial, enologia, vitivinicultura e economia verde” refere a nota da autarquia. O Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro é uma iniciativa comum de cinco parceiros estratégicos: PortusPark, Câmara Municipal de Bragança, Câmara Municipal de Vila Real, Instituto Politécnico de Bragança e Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Entrevista ao Presidente da APDL, eng. Brogueira Dias Por ANTÓNIO MOURA antonio.moura@maisnorte.pt O novo terminal de cruzeiros do porto de Leixões tem um cais de 340 metros operacional desde abril de 2011, faltando-lhe porém uma peça essencial: a gare para os passageiros desembarcarem e embarcarem nas melhores condições. O edifício está quase pronto e impõe- se pela sua estrutura curvilínea. “Fica pronto entre setembro e outubro”, disse à Mais Norte o presidente da Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), Brogueira Dias. A gare do novo terminal “vai custar 50 milhões de euros”. Fundos comunitários pagam 50% e dinheiros nacionais pagam outros 50%. Dinheiros nacionais? Numa altura em que o investimento público tem fraca popularidade, Brogueira Dias responde: “Podem estar assossegados”. São dinheiros “da empresa, unicamente e exclusivamente da empresa”, conclui. Leixões tem capacidade para isso? “Tem que ter. Aqui em Leixões há duas premissas: não andamos em nenhum terreno pantanoso e fazemos estudos para ver se temos arcaboiço e capacidade” de fazer investimentos considerados necessários. É por isso que o “novo terminal de contentores está a ser estudado há cinco anos”, exemplifica Brogueira Dias, adiantando que esse terminal irá ficar “junto ao porto de pesca”, mantendo-se este no local (ver texto à parte). Por ora, fiquemo-nos pelo terminal de passageiros. A APDL afirma estar “a fazer pontaria” para que a inauguração oficial do edifício ocorra em “princípio de dezembro”. Nessa altura, já ele estará a funcionar a cem por cento. O terminal será então “uma unidade”. O cais já lá está. Tem 340 metros, está operacional há dois anos e meio e consegue receber navios de cruzeiros com 300 metros de comprimento. Essa obra começou primeiro permitindo assim a Leixões captar navios de grande porte. “Não tínhamos espaços para os colocar. Já fizemos mais de 100 escalas dentro desse terminal”, realça Brogueira Dias. |
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Outubro 2016
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